Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
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27/04/2000
O primeiro banco da Prov?ncia de Minas foi fundado em Juiz de Fora em 1887
e chamava-se Banco Territorial e Mercantil de Minas Gerais. A
institui??o seguia seu caminho financeiro normalmente, at? que come?aram a
eclodir os primeiros reflexos de uma crise. O banco n?o resistiu aos
efeitos das manobras de um de seus fundadores, o Comendador M?rio Matos
Gon?alves. Ele havia se mudado para o Rio de Janeiro, depois de obter, de
m? f?, uma procura??o da diretoria. Com o documento, realizou altas
opera?es na bolsa de valores com os fundos do banco. Diante da crise, a
institui??o encerrou suas opera?es em maio de 1892. A fal?ncia do
Territorial quase leva consigo outra institui??o, o Banco de Cr?dito Real de
Minas Gerais, inaugurado em 1889. Por?m, felizmente, o s?ndico da
fal?ncia do banco Territorial conseguiu livrar o Cr?dito Real do perigo de
tamb?m ter que fechar as portas. Desaparecido o banco Territorial, restou
? cidade o Cr?dito Real. Em 22 de agosto de 1889, o Imperador Dom Pedro II assinou, ent?o, a carta-patente que autorizava a institui??o a
funcionar no Imp?rio.
Era 1937, quando um grupo de ruralistas decidiu construir um parque
destinado a exposi?es e feiras agropecu?rias. Como a iniciativa
prosperou, foi escolhida uma ?rea inaproveitada do J?quei Clube de Juiz de
Fora,Av. Av. Presidente
Juscelino Kubtschek, 1600, no sub?rbio do bairro Francisco Bernardino. Para gerenciar os
trabalhos foi formada uma sociedade, chamada Centro Rural. O grupo, tendo
Sebasti?o de Rezende Tostes na presid?ncia, tratou de preparar o parque para
o primeiro evento ainda em 37. Na inaugura??o, em 22 de maio, estiveram
presentes v?rias autoridades, entre elas o Ministro da Agricultura, Odilon
Braga. A cerim?nia serviu para apresentar ? popula??o seis pavilh?es e
demais instala?es. Apesar da pressa com que foi organizado, o evento foi
um sucesso na ?poca. Um total de 314 animais participaram da exposi??o de
gado. Al?m disso, representantes da ind?stria e do com?rcio local
expuseram seus produtos. Mais tarde, a Prefeitura comprou toda a ?rea de
47 mil metros quadrados, com as benfeitorias, por 20 milh?es de cruzeiros. A medida garantiu a continuidade do evento at? os dias de hoje.
A figura e o poder dos bar?es era uma constante no final do s?culo passado e
in?cio do atual, em todo o pa?s e tamb?m em Juiz de Fora. O doutor
Marcelino de Assis Tostes era uma dessas pessoas. Deputado Provincial em
1864, ele chegou a ser propriet?rio de toda a ?rea em que hoje Juiz de
Fora est? localizada. Foi ele tamb?m quem indicou a mudan?a do nome da
cidade, de Santo Ant?nio do Paraibuna para Juiz de Fora. Para alguns
historiadores, inclusive, teria sido ele o verdadeiro fundador da cidade, e
n?o Guilherme Henrique Fernando Halfeld. Al?m de fazendeiro, doutor
Marcelino Tostes tamb?m foi presidente da Prov?ncia do Esp?rito Santo. Para homenage?-lo, uma das ruas do bairro Alto dos Passos foi batizada com
seu nome, a rua Bar?o de S?o Marcelino, que se inicia a partir da esquina
com a Rio Branco e segue at? o bairro Santa Cec?lia. Outro bar?o que fez
hist?ria e cujo nome est? presente em uma das ruas de Juiz de Fora foi Jos?
Joaquim Monteiro Silva. Conhecido como Bar?o de Santa Helena, nasceu em
1827, foi vereador e presidente da C?mara Municipal de Juiz de Fora. Conservador da prov?ncia de Minas Gerais, da qual foi vice-presidente,
tamb?m exerceu a fun??o de senador do Imp?rio. Por fim, ocupou o cargo de
presidente do banco de Cr?dito Real de Minas Gerais. Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
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