Desfile de bloco, escolas menores e agremia??o formada s? por crian?as marca o segundo dia do Carnaval 2006 na passarela do samba
Rep?rter: Fernanda Leonel
Edi??o: Ludmila Gusman
Designer: L?via Mattos
A noite terminou cedo se comparada ao primeiro dia, quando desfilaram as escolas de samba do grupo 1-B. Na Segunda noite na avenida, o espa?o foi dividido entre apresenta?es de exibi??o e competi??o das escolas do grupo de avalia??o, o terceiro do carnaval de Juiz de Fora.
Pode n?o ser ano que vem, mas nessa trajet?ria, o Bafo da On?a, fundado 1998, tem tudo para se tornar uma escola de samba Para quem come?ou apenas com dois tant?s, dois repiques e uma zabumba, o Bafo j? cresceu muito e, com uma bateria composta por 60 componentes e um desfile de 200 pessoas, mostrou que n?o apenas se diverte como um bloco, mas que pode encantar como escola.
Nascimento do samba A hora de competir No enredo "O mundo da imagina??o", a escola fez uma viagem pelo universo
dos deuses que guardam anjos dourados. V?rios obst?culois s?o colocados no
caminho, como criaturas malignas, mas eles chegam a uma oilha encantada e ao
Brasil, o pa?s do carnaaval. Palha?os, pierr?s e m?gicos apareceram, mas no
final o recado foi o de que ? preciso acordar e enfrentar a dura realidade.
Nos quatro carros que entraram na avenida, o abre-alas, com anjos dourados
da imagina??o, a floresta encantada, a ponte de cristal e o carro do
infinito. Foram nove alas para contar a hist?ria. No desfile da Mocidade, muito verde amarelo, como n?o podia deixar de ser.
Aporoveitando o mote da Copa da Alemanha, a escola contou a hist?ria do
futebol no Brasil e usou o enredo "As viagens da bola em busca da Sexta
estrela". Para fazer o desfile, a escola conseguiu uma camisa autografada
por toda a Sele??o Brasileira de futebol, que foi leiloada para arrecadar
recursos. Nas 12 alas, foram contadas as vit?rias e derrotas marcantes de nossa
sele??o em 15 Copas do Munco. Na comiss?o de frente, jovens jogavam bola.
Depois vieram representa?es de arbitragem, torcida, e a hist?ria de cada
uma das vit?rias. A Su?cia, o Chile, O M?xico, os Estados Unidos e a copa do
Jap?o e da Cor?ia foram lembrados. Pel?, Garrincha tamb?m. Nos carros
aleg?ricos, a vigaem da bola, o temblo da bola e uma representa??o de um
est?dio de futebol, com crian?as em campo e nas arquibancadas. A escola usou 260 componentes e uma bateria de 90
ritmistas para cantar o samba, "Vicente, o amigo da gente, o popular
Vicent?o". O destaque do desfile foi uma ala formada por amigos de
Vicent?o, incluindo outros pol?ticos e assessores do partido, o mesmo do
prefeito Alberto Bejani. No ?ltimo carro, o homenageado acenou e agradeceu,
a homenagem e a divulga??o, boa para qualquer pol?tico, principalmente em um
ano como esse.