Feliz Lembran?a Desfile foi tecnicamente correto, embora sem empolgar a passarela. Chance de t?tulo existe para a escola tradicional |
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Rep?rter: Ricardo Corr?a
Edi??o: Ludmila Gusman
Designer: L?via Mattos
"Ai se eu fosse feliz". O verso ? f?cil, e t?o conhecido quanto. Foi escrito por Nelson Silva, e virou uma esp?cie de hino do carnaval de Juiz de Fora. A frase tamb?m estava presente no samba da Feliz Lembran?a desse ano, como foi da d?cada de 60. Isso porque foi exatamente para homenagear Nelson Silva que a Feliz Lembran?a entrou na avenida. E foi feliz sim.
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Nos carros aleg?ricos, uma surpresa da escola que possui seu reduto no Barbosa Lage. Dois deles possu?am movimento, o que deu um toque a mais ao desfile. O segundo carro a entrar na avenida trazia um grande tambor, tocado por um bra?o mec?nico. Outro instrumento que tamb?m apareceu se movimentando na avenida foi um pandeiro que girava no terceiro carro. Antes, no abre-alas, a "Mascarada Veneziana", tema do enredo que ganhou o carnaval em 1966. De Nelson Silva, da Feliz Lembran?a.
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Nas alas, compostas por mais de 800 componentes, as cores da escola vieram na fantasia das baianas. ? frente, a ?frica, para lembrar que Nelson Silva foi um dos grandes incentivadores da cultura negra e lutadores no combate ? marginalidade da ra?a. A m?sica, maior patrim?nio de Nelson, os palha?os, pierr?s e jogos de cartas, lembrando os jogos proibidos, tamb?m estavam na avenida. O teatro e o batuque afro-brasileiro, criado por Nelson Silva, foram destaques do desfile de mais uma das fortes concorrentes ao t?tulo. E eles esperam que o homenageado ajude mais uma vez na dif?cil tarefa de conquistar os jurados e vencer a dura concorr?ncia das outras agremia?es.
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