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Desfile Grupo 1A


Unidos do Ladeira
Desfile luxuoso credencia escola para lutar pelo bicampeonato do carnaval de Juiz de Fora. A p?rola foi o enredo

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Rep?rter: Ricardo Corr?a
Edi??o: Ludmila Gusman
Designer: L?via Mattos

A organiza??o e a luxuosidade das fantasias sempre foi o ponto forte da Unidos do Ladeira. E esse ano n?o foi diferente. Logo na concentra??o, j? dava para notar que a escola queria entrar para disputar o t?tulo, enriquecendo sua j? conhecida sala de trof?us. Era a preocupa??o com detalhes, com a distribui??o de pap?is com recomenda?es a cada um dos integrantes.

Desde o "n?o beber na avenida", ou "ocupe os espa?os em branco", o papel era um verdadeiro guia para que o componente ajudasse a escola a fazer um desfile tecnicamente impec?vel.

Mas s? organiza??o nunca foi suficiente. Ainda bem que o Ladeira sabe disso, e utilizou carros luxuosos, que variaram do azul branco e verde do abre-alas ao amarelo e vermelho dos carros seguintes. Ali?s, a escola brincou bastante com as cores, come?ando com seu tradicional amarelo, branco e azul, e depois substituindo essa ?ltima pelo vermelho que durou at? a passagem da bateria. Da? para frente, muito branco, nas alas que homenageavam Minas Gerais e a Mangueira.

Se o desfile do Ladeira j? costuma ser luxuoso, imaginem ent?o com enredo desse ano, falando sobre a p?rola. S?o trinta anos de escola, e as bodas foram escolhidas para dar o mote ao que se viu na avenida. No ?ltimo carro, o Ladeira apresentou o primeiro seio de fora do carnaval 2006 em Juiz de Fora. Outras escolas fariam o mesmo depois.

O samba n?o empolgou, mas batendo palmas no alto os integrantes tentaram contagiar a avenida, repetindo o sucesos da escola anterior, a ?guia de Ouro. Mas foi nas fantasias e nos carros mesmo que a escola fez a diferen?a.

As alas propunham uma grande viagem. Na comiss?o de frente, componentes de branco e homens sem camisa escoltavam uma ostra gigante, de onde saiu a rica p?rola negra. Depois do abre-alas, que simbolizava as ben??os de Iemanj?, vinham as crian?as, seguidos pelas baianas que representavam o mar.

Da? para frnte, muitos povos e muito ouro. Primeiro vieram os indianos, depois os p?rsas e habitantes do sirilanka. Gregos, eg?pcios, romanos, chineses e japoneses tamb?m passaram na avenida antes do segundo carro, que trazia uma grande biga romana na frente, assim como uma pir?mide do Egito.

Depois veio a ala futebol e carnaval, antes da bateria, os africanos e alas que representavam t?tulos conquistados pela escola no carnaval de Juiz de Fora. A d?cima s?tima e ?ltima ala vinha com o pretencioso nome de: "Aguardando anciosos o desfile de campe?o". Na quinta-feira saberemos se faz sentido.


A hist?ria da Unidos do Ladeira

Elson Duarte, o "Raposa", lan?ou a id?ia, logo aceita e em 1976 foi criado o bloco de embalo que daria origem mais tarde ? Unidos do Ladeira, em 1979. Menos de um ano depois, um vice-campeonato que deu f?lego ao grupo que passava por dificuldades. Depois, no segundo grupo, levou os t?tulos de 1981, 82, 83 e 84, tendo conseguido nestes anos a nota 10 em todos os quesitos. Era a prova de que a escola merecia ir para o grupo principal. Isso aconteceu em 1986, quando a escola ficou com o terceiro lugar. Mas a grande conquista viria dois anos depois, em 1988, quando o t?tulo do carnaval foi parar nas m?os da azul, amarelo e branco da beira do Rio. O mesmo aconteceu em 1996 e 1998.

O novo mil?nio n?o mudou a voca??o da escola por t?tulos. Em 2001 e em 2004 a escola foi campe?. A curiosidade deste ano foi que a escola se mudou para verde e rosa para homenagear a Mangueira. No ano seguinte, j? em azul, amarelo e branco novamente, a escola foi uma das tr?s campe?s do carnaval. Mais do que isso, repetiu o que j? se fala h? tempos em JF: que o Ladeira sempre faz um desfile luxuoso e com cara de t?tulo.

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