Operação O Mecanismo condena detento e esposa por associação para o tráfico de drogas em Juiz de Fora

Decisão veio pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional Zona da Mata

Por Redação

Casal foi condenado a quase 20 anos de reclusão no somatório das penas

Foram condenados um detento e sua esposa, que não tiveram as idades reveladas, por tráfico de drogas dentro da Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora. A condenação aconteceu no último dia 03 de novembro. O casal possuía denuncias de tráfico e e associação para o tráfico de drogas.

A decisão veio pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional Zona da Mata.  Somadas as condenações, as penas chegam a quase 20 anos de reclusão. De acordo com as apurações, o detento, mesmo cumprindo pena na Penitenciária de Juiz de Fora, contava com a ajuda da sua atual mulher para a prática do tráfico de drogas, inclusive utilizando a própria casa, para fins ilícitos.

Operação O Mecanismo


A Operação “O Mecanismo” foi deflagrada no dia 29 de abril deste ano. O objetivo da ação é de apurar a prática dos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, concussão, prevaricação praticada em sua forma especial, associação criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas, sendo investigada a existência de um complexo esquema criminoso formado por policiais penais (agentes penitenciários), agentes públicos, presos e pessoas ainda não totalmente identificadas, consistente na promoção do ingresso de drogas, demais materiais ilícitos e aparelhos celulares no interior de estabelecimentos prisionais situados na Zona da Mata mineira, mediante o pagamento de propina e favores indevidos.

De acordo com o promotor de Justiça e coordenador do Gaeco da Zona da Mata, Unidade de Visconde do Rio Branco, Breno Costa da Silva Coelho, os crimes estariam sendo cometidos com a possível participação de agentes públicos, investigados por viabilizar o ingresso de aparelhos celulares e outros materiais ilícitos para o interior dos estabelecimentos prisionais mineiros.