Preço errado de Whisky gera discussão em supermercado na Zona Norte de Juiz de Fora
O preço errado de umas garrafas de Whisky gerou uma discussão acalorada em um supermercado neste sábado (18) Avenida JK, no bairro Industrial, Zona Norte de Juiz de Fora.
Segundo informações da Polícia Militar, algumas pessoas estavam tentando comprar algumas garrafas nos valores de R$7,54, no atacado, e R$7,65, no varejo, mas foram impedidos pelo gerente, que foi orientado por um advogado que por se tratar de um erro de digitação não teria a obrigação de repassar aos clientes os valores anunciados e sim o valor correto, que gira em torno de R$90.
O gerente relatou para a PM que, diante da negativa de liberação dos produtos, os mesmos começaram a se portar de forma ríspida e quase agrediram alguns funcionários do supermercado.
Já o clientes relataram que estavam passando pela prateleira onde o produto estava, observaram o preço e colocaram em seus carrinhos as caixas contendo o Whisky anunciado abaixo do valor. Eles informaram que ao ser passado no caixa o valor do produto constava abaixo do valor de venda e o gerente foi chamado e que o mesmo não liberou a compra, cancelando a venda, inclusive os dados no sistema, que constava o valor baixo do Whisky.
Os clientes também relataram que diante do impasse, ocorreu um atrito verbal e negaram o cometimento de qualquer crime contra os funcionários do local. Eles também apresentaram fotografias onde constavam os preços do produto tanto na prateleira quanto no computador do caixa, indicando o valor do Whisky no sistema como na etiqueta da prateleira.
Diante dos fatos as partes foram orientadas a comparecerem à Delegacia de Polícia Civil para as demais providências.
A reportagem do Portal Acessa.com entrou em contato com o Procon e referente ao caso informou.
"Em regra, o fornecedor é obrigado a vender pelo preço da oferta. Entretanto, quando há um erro grosseiro, isto é, nos casos em que é possível verificar tanto pelo padrão de preço praticado no mercado para o mesmo item quanto pelo padrão de custo, ou seja, nos casos em que o valor da oferta não cobre o preço pago para o fabricante, há decisões judiciais que autorizam o fornecedor a não vender pelo preço divulgado por engano. Dessa forma, a orientação ao consumidor é procurar o Procon para avaliar a melhor forma de abordar a questão".