Familiares fazem manifestação por melhores condições na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires

Movimento foi iniciado na quarta-feira (26), quando internos iniciaram uma greve de fome, para pedir por melhorias na unidade

Por Da Redação

Familiares protestam na porta da Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires

Uma movimentação de reivindicação foi iniciada entre os detentos na Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora na quarta-feira (26) e tem sequência na tarde desta quinta-feira (27). Familiares dos presos foram até a unidade e realizam um protesto. Informações preliminares obtidas pela Acessa.com, dão conta de que a intenção do grupo é pedir à Direção que tome medidas para melhorar as condições em que os internos se encontram.

Além da greve de fome, alguns detentos chegaram a queimar objetos dentro das celas em protesto por melhoria na qualidade da alimentação oferecida, além de aumento do horário de visitas e revisão de itens que familiares podem levar, entre outras medidas. 

Durante o protesto, houve aumento da tensão entre os manifestantes e policiais penais. Familiares relataram que os profissionais fizeram uso de spray de pimenta contra os familiares que participam da ação.

Em nota, a  Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que parte dos detentos das penitenciárias Professor Ariosvaldo Campos Pires e José Edson Cavalieri recusam a alimentação servida pelas unidades desde a manhã da quarta-feira (26). A parta afirma que a  A adesão ao movimento é inferior a 50%.

"Uma equipe do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) está no local em busca de rápida resolução do movimento. As reivindicações, até o momento, são afetas a importantes questões para a segurança, como diminuição das revistas", disse a Sejusp.

A Secretaria ainda confirmou que houve a queima de pedaços de colchões. "A ação, isolada, foi rapidamente controlada pela própria equipe da unidade", destacou.

A nota também mencionou os dois casos de mortes dentro da penitenciária conforme a Acessa noticiou ao longo do mês. "A Sejusp, mais uma vez, ressalta as mortes ocorridas na unidade Ariosvaldo Campos Pires seguem em investigação pela Polícia Civil por se tratarem, preliminarmente, de mortes decorrentes de autoextermínio. A pasta está atenta ao dado, mas não pode, ainda, emitir qualquer avaliação até que se tenha clareza das circunstâncias do ocorrido em cada caso."

**Texto em atualização