Executivo anuncia início de obra emergencial na Rua Rosa Sffeir, Zona Leste de Juiz de Fora
Nesta sexta-feira (22), a prefeita Margarida Salomão comunicou os próximos passos que serão tomados para a redução dos danos e obras de contenção na Rua Rosa Sffeir, localizada no Bairro Alto Grajaú, Zona Leste de Juiz de Fora. Em uma análise realizada recentemente pela Defesa Civil, foi identificado aumento do risco de deslizamento da encosta localizada entre as ruas Rosa Sffeir e Antônio Alves Teixeira - onde também foi observada uma movimentação do solo. “É uma área com histórico de deslizamentos e, por isso, é monitorada de forma frequente. Ao identificar o aumento do risco, não temos outra alternativa: precisamos tomar providência. E é o que estamos fazendo em toda a cidade”, afirma Margarida.
Essas mesmas ruas sofreram com deslizamento de terra no ano de 2020 em decorrência das chuvas, deixando uma pessoa morta e cerca de 80 pessoas sem moradia. Será contratado um projeto emergencial para obra de estabilização da área, porém ainda não há custo definido.
Segundo o Executivo, nessa quinta-feira (21) as 16 famílias moradoras da Rua Rosa Sffeir, entre os números 557 ao 771, foram orientadas pela Defesa Civil a deixarem suas residências. Elas serão acolhidas pela equipe de serviço social, sendo que todos que atenderem aos critérios da legislação serão atendidos pelo auxílio-moradia.
Outra medida que será adotada é a interdição no trânsito de veículos pesados. A Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU) irá disponibilizar um micro-ônibus para atender as linhas que circulam no local devido à baixa trepidação, além de destinar um agente de trânsito na Rua Antônio Alves Teixeira para impedir a passagem de caminhões. A rua não será totalmente interditada por ser considerada um dos acessos principais de passagem.
Ainda conforme a chefe do Executivo, a urgência do início das obras é em decorrência da proximidade dos períodos chuvosos que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), tem previsão de começar na próxima semana. Na reunião, a Defesa Civil também alertou que a instabilidade pode aumentar devido a escavação de encostas sem acompanhamento técnico, com o descarte irregular de lixo e com a vibração causada pelo trânsito de veículos pesados, como ônibus e caminhões.