Parte de rua volta a desabar no Bairro Santa Luzia em Juiz de Fora
A Rua José Orizombo já havia cedido em 2020, após fortes chuvas registradas em janeiro. Uma obra de contenção é feita no local.
Parte da Rua José Orizombo, no Bairro Santa Luzia, em Juiz de Fora, cedeu na noite dessa quarta-feira (22). Uma obra de contenção é feita no local após a rua ceder devido às fortes chuvas de janeiro de 2020, mas não foi afetada.
Segundo a Prefeitura, a área é monitorada pela Defesa Civil e, ao todo, 23 casas já estavam interditadas nas ruas José Orozimbo de Oliveira e José Nicodemos. O Executivo ressalta que a Fiscalização já foi acionada, pois alguns proprietários dos imóveis interditados, atendidos pelos auxílio-moradia, alugaram para terceiros.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as equipes foram acionadas para ajudar na retirada de moradores que não conseguiram sair das casas.
Equipes da PJF estiveram no local na noite de quarta e na manhã desta quinta-feira (23) e constataram que "a obra está segura e não será atrasada em função do deslizamento, já que o escorregamento aconteceu justamente em um ponto que receberia corte para construção de um muro de concreto armado com tirantes para garantir a estabilidade da encosta".
De acordo com o secretário de Obras Lincoln Santos Lima, há um vazamento de esgoto no local. “A Cesama já está aqui para corrigir esse problema. A obra não vai atrasar, não existe mais risco, a encosta está estabilizada”, explicou.
O subsecretário de Proteção e Defesa Civil Luís Fernando Martins pediu que a população respeite as interdições nos imóveis. “É uma medida de prevenção, para segurança da população não ocupar esses imóveis”, disse. Luís Fernando ressaltou ainda que as pessoas que alugaram as casas não sabiam do problema de instabilidade da encosta.
Contrato
Em maio deste ano, a Prefeitura de Juiz de Fora publicou o extrato de contrato com a empresa Remar Construtora Ltda., no valor de R$ 4.109.709,68, para a construção da contenção. O prazo da obra é de 12 meses.
Na época, a PJF afirmou que “a solução técnica encontrada foi a construção de uma cortina atirantada de 165 metros de comprimento e com uma altura média de 5 metros, que será inserida dentro do muro, a fim de minimizar os deslocamentos de terra. A cortina atirantada é utilizada nos serviços de contenção de talude, encostas e subsolos. Possui estruturas de concreto armado que trabalham em conjunto com tirantes, possibilitando maior segurança ao terreno”.