Homem que atirou da janela de apartamento no Granbery paga fiança e é liberado em Juiz de Fora

Segundo a Polícia Civil, o valor da fiança foi de um salário mínimo. O inquérito policial segue em investigação na 7ª Delegacia de Polícia Civil.

Por Redação

Homem preso após atirar em Juiz de Fora

O homem que atirou da janela de um apartamento no Bairro Granbery, no último domingo (14), pagou fiança no valor de um salário mínimo e foi liberado em Juiz de Fora. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (18), que completou que antes de ser liberado ele foi ouvido na Delegacia de Plantão. 

O inquérito policial segue em investigação na 7ª Delegacia de Polícia Civil. Atualmente, o valor do salário mínimo é de R$ 1.412. 

O homem de 42 anos, que se apresentava como pastor e aparecia no site da Igreja Batista Estrela do Amanhã (Ibrem) como líder de uma célula no Bairro Santa Terezinha. Contudo, a página na internet aparece como inexistente na manhã desta quinta-feira. Nesta semana, a igreja foi procurada pela reportagem sobre o caso, mas disse que não iria se manifestar.

Ocorrência

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), moradores ouviram três tiros vindos de um apartamento no 5º andar do prédio, que fica na Rua Delfim Moreira.

No local, os policiais perceberam uma correria dentro do apartamento, tocaram a campainha e bateram na porta. Segundo a PM, por duas vezes o homem ficou atrás da porta, mas em silêncio e não abriu a porta.

As equipes insistiram e o homem abriu a porta. Inicialmente ele disse não ter ouvido os tiros, mas, após autorização, a PM entrou no apartamento e achou uma munição calibre 9mm caída em um quarto.

O homem foi questionado sobre a presença de uma arma de fogo e ele assumiu que estava com a arma e que tinha feito dois disparos para cima do lado de fora da janela da sala.

Aos policiais, o homem contou que passa por problemas de relacionamento. O BO relata que os policiais perguntaram ao homem sobre o estado de saúde mental dele e se ele queria atendimento médico, mas o homem disse que estava bem, que não queria atendimento médico e que assumia os erros que cometeu.

Arma da esposa

A PM questionou ao homem de quem seria a arma e ele respondeu que seria da esposa, que era registrada, mas não apresentou documento que comprovasse o fato. Contudo, a polícia procurou no sistema e confirmou as informações repassadas pelo homem.

A perícia foi acionada e recolheu alguns cartuchos deflagrados. O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia, assim como a arma, cartucho e carregador.