Vigilância interdita de forma cautelar empresa que fornece marmitas para unidades prisionais
Segundo a PJF, alimentos são enviados para Juiz de Fora, Bicas e Matias Barbosa, e a empresa apresenta condições sanitárias inadequadas. No dia 19, drogas foram encontradas em garrafas de café na Total Alimentação.
A Vigilância Sanitária de Juiz de Fora interditou de forma cautelar a empresa Total Alimentação, que fornece marmitas para as unidades prisionais em Juiz de Fora, Bicas e Matias Barbosa. A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (27).
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp)informou que a Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia que, por força de contrato, a empresa pode terceirizar o fornecimento da alimentação com parceiros locais até que a sua situação seja regularizada junto aos órgãos de fiscalização.
No último dia 19, drogas e celulares foram encontrados dentro de garrafas de café que seriam enviadas pela Total Alimentação para unidades prisionais.
Em nota, a empresa disse que "até o momento a interdição não foi formalizada e não recebeu nenhum representante da VISA no seu estabelecimento, na data de hoje. Informa, também, que a controvérsia se trata de tema relacionado à estrutura e não acerca da qualidade da alimentação. As providências nas adequações já se encontram em andamento por uma empresa de construção contratada".
Interdição cautelar
Segundo a Vigilância, a empresa apresenta condições sanitárias inadequadas e permanecerá interditada até que as correções necessárias sejam feitas.
“A Vigilância Sanitária se reuniu com as unidades prisionais atendidas pela empresa para informar sobre a interdição cautelar”, informou a PJF.
Posicionamento da Sejusp
Em nota, a Sejusp disse ainda que "o contrato entre a Sejusp e a Total Alimentos teve início em maio de 2023 e possui a previsão de dois anos. Quatro refeições são servidas diariamente (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar), contabilizando aproximadamente 10 mil marmitas distribuídas por dia. A Total Alimentos tem parceiros locais e a alimentação não deixará de ser entregue, respeitando todos os requisitos de qualidade e segurança previstos em contrato, sem prejuízo no fornecimento diário das refeições às unidades prisionais atendidas pela empresa.
A Sejusp seguirá fiscalizando a qualidade da alimentação entregue e, em caso de qualquer desconformidade contratual, a empresa é acionada administrativamente e as refeições devem ser prontamente substituídas. Por ora, não há qualquer intercorrência registrada".