Terceiro LirAa de 2024 aponta índice de infestação médio

O índice de infestação em Juiz de Fora é de 3,6.

Por redação

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O terceiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2024 apontou que o município registrou índice de infestação de 3,6. O levantamento foi realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em outubro, e este número é classificado como de "médio risco” pelo Ministério da Saúde. 

Em algumas cidades da região o resultado do LirAa também foi divulgado:

-Matias Barbosa

LIRAa realizado em Matias Barbosa apresenta alto risco de infestação.Entre os dias 4 e 6 de novembro, foram vistoriados 106 imóveis durante o 4º Levantamento Rápido de Índice para o Aedes Aegypti (LIRAa) em Matias Barbosa. Foram encontrados cinco focos positivos durante o levantamento, o que representa alto risco de infestação no município, com o índice de 4,7%. Segundo o Ministério da Saúde (MS), entre 0 e 0,9 é caracterizado baixo risco, entre 1 e 3,9, médio e, acima de 4,0, alto.

-São João Del Rei

A pesquisa foi realizada na cidade no período de 21/10/2024 à 25/10/2024. Foram visitados 1961 imóveis, o que corresponde a aproximadamente 3,61 % do total de imóveis trabalháveis da cidade. Nos 1961 imóveis pesquisados foram coletados 40 focos positivos do mosquito Aedes Aegypti, classificando o município de São João Del Rei com MÉDIO RISCO e Índice de Infestação Predial de 1,8%.

-Cataguases

A Secretaria de Saúde, por meio do Núcleo de Controle de Endemias divulgou o resultado do 4° LIRAa (Levantamento de Índices Rápido do Aedes aegypti e Aedes albopictus) de 2024, realizado entre os dias 21 e 25 de outubro. Foram pesquisados 1.322 imóveis em todo o município e a preença do Aedes aegypti foi constatada em 31 deles. Este número significa que o índice de infestação predial de Aedes aegypti é de 1,97% no município, lembrando que o índice preconizado pelo Ministério da Saúde é inferior a 1%. Os depósitos predominantes do Aedes relacionados foram caixas d’água, outros depósitos de armazenamento de água, vasos, frascos, bebedouros, fontes ornamentais, tanques, calhas e lajes, sanitários em desuso, piscinas, cacos de vidro em muros, caixa de passagem de água, pneus e outris materiais rodantes, lixo e sucatas em ferro velho. Já os imóveis com a presença do Aedes albopictus foram 11, sendo que o Índice de infestação predial deste vetor foi de 0,70 %.

Além de participar ativamente na prevenção contra as arboviroses, a população pode ajudar com denúncias anônimas sobre focos do Aedes aegypti em Juiz de Fora e região. O sistema tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya.