Dia Inernacional da mulher
Na fam?la, ela diz que pode contar nos dedos quem tem o segundo grau. Apesar disso, Dion?ia conta que n?o sentiu nenhuma forma de
preconceito. "A mulher ? tratada com mais cuidado, uma forma de preconceito
invertido, talvez. A mulher vai estudar, enquanto o homem vai trabalhar".
Em sua vida pessoal, avalia que n?o houve distin??o de g?nero. "Meus irm?os
tiveram as mesmas oportunidades de estudar e meus colegas de faculdade tinham
as mesmas condi?es como bi?logos de chegarem at? onde cheguei".
Atrav?s do seu trabalho, ela conheceu boa partte do mundo. Participando,
inclusive, do Programa Brasileiro de Pesquisa Ant?rtida. Atualmente, ?
tesoureira da Sociedade Brasileira de Limnologia (que estuda as ?guas
continentais). Experi?ncia no exterior
A ?nica situa??o desconfort?lvel que lembra ? de quando, na expedi??o ?
Ant?rtida, em um navio da marinha brasileira tripulado por homens, chegou a
ouvir algumas piadinhas desagr?veis.
No dia a dia de pesquisadora, o fato de ser mulher altera pouco sua rotina. "Em campo, tem alguns momentos em que precisamos de for?a f?sica e fica um
pouco mais dif?cil. Sem contar que tem dia que a gente fica toda suja, sem
ter como tomar banho. Algumas mulheres n?o tolelariam isso, assim como
tamb?m alguns homens", considera a professora. A seu favor, a mulher,
teria, na opini?o dela, uma natureza mais intuitiva e seria mais detalhista,
minuciosa. O que faz com que elas se destaquem em ?reas com o estudo de
fitoplanctons, como Vera Huszar.
Com a experi?ncia no exterior, Dion?ia sente que a diferen?a do n?mero de
mulheres cientistas na sua ?rea em rela??o aos homens no Brasil ? pequena,
se comparado com os Estados Unidos, por exemplo. Os pesquisadores de l?
estranham ao ver tantas colegas mulheres aqui.