O empres?rio do ramo de confec?es, Ant?nio Nogueira, 49 anos, ? um dos expositores que estar?o no Encontro do Parque da Lajinha. Ele vai levar para o evento um Ford "Barata" 1930, um Ford Tudor 1932, um Lincoln Cosmopolito 1949 e uma Mercedes convers?vel 1977.

Nogueira coleciona carros antigos h? mais ou menos seis anos. Contudo, nunca foi um "apaixonado por autom?veis". No in?cio, ele frequentava festas do Clube do Autom?vel Antigo levado por um amigo. Foi "tomando gosto" pelas discuss?es do grupo e acabou entrando para o Clube, sem nem mesmo possuir um carro antigo.

"Eu at? que gostava, recordava da minha inf?ncia, mas n?o tinha muito conhecimento sobre ve?culos", confessa. Segundo ele, n?o procura saber sobre a mec?nica ou os componentes do carro, deixa isso para os profissionais da ?rea. N?o gosta de gastar muito tempo com restaura?es, prefere comprar "mais ou menos" pronto.

Nogueira gosta mesmo ? de passear com os carros, "pois chama a aten??o do pessoal". Gosta do status que proporciona dirigir determinado tipo de ve?culo pelas ruas da cidade. Para ele, esse tipo de hobby ? mais um investimento, pelo alto custo que envolve. "? investimento melhor do que um bem im?vel", acredita.

"Para mim, carro n?o est? em primeiro lugar, n?o ? prioridade". Nogueira n?o possui nenhuma liga??o sentimental com o ve?culo. Mas, n?o pretende deixar a atividade de lado. "Isso aqui ? um v?cio, depois que entra, n?o tem como sair", diz.

Sua divers?o ? contar as hist?rias engra?adas dos autom?veis que possui. Como a do que ele chama de "banco da sogra", do "Ford Barata". ? uma esp?cie de poltrona que fica sem a prote??o do cap? m?vel, dificultando a intera??o da pessoa que est? al? com os demais passageiros do carro. Questionado se j? conduziu o carro com sua sogra nesse banco ele disfar?a: "se ela subir ali, quebra tudo".


Nogueira n?o se considera um apaixonado por antigomobilismo, prefere se considerar um admirador dos ve?culos. "Gosto muito de ver, mas n?o importo que mexam no meu carro, entrem para dar uma olhada. Tem pessoas que ficam cheias de 'n?o me toques' com o ve?culo, eu n?o t? nem a?".

Mesmo assim, n?o se considera deslocado entre os amantes da categoria. "Cada um tem sua maneira e a gente se respeita muito", completa.