? comum que a maioria das pessoas estude uma l?ngua estrangeira durante anos
e, por n?o ter a oportunidade de passar um per?odo em outro pa?s, n?o tenha
a desenvoltura necess?ria no momento em que ? preciso usar o idioma e fazer
com que sua id?ia seja compreendida. Assim, em um debate, por exemplo, o
falante nativo de franc?s poder? dominar e influenciar a conversa com mais
facilidade do que um estrangeiro que, al?m de pensar sobre o assunto em
pauta, precisa voltar sua aten??o para o idioma e cuidar para n?o se
expressar inadequadamente. Aprender uma nova l?ngua amplia a compreens?o do mundo e possibilidades novas experi?ncias. No entanto, segundo o professor Dr. Jos? Passini, tornar internacional uma l?ngua nacional impossibilita a igualdade, pois ?eleva o pa?s de origem desse idioma ? condi??o de metr?pole intelectual que o imp?em em ambientes no qual s?o tratados assuntos eminentemente internacionais?. Assim, por n?o pertencer a povo algum, o Esperanto pode ser considerado como interl?ngua, pois possui neutralidade pol?tica. Outro ponto importante para fazer essa l?ngua acess?vel a todos ? a facilidade de pron?ncia e a flexibilidade do vocabul?rio. Basta acrescentar ou substituir o prefixo ou sufixo e uma outra palavra ? formada. Prova disso ? que, no in?cio, o Esperanto era composto por cerca de mil radicais, dos quais podiam derivar-se 10 ou 12 mil palavras. Hoje os dicion?rios t?m entre 15 e 20 mil radicais, a partir dos quais ? poss?vel formar centenas de milhares de palavras. Por esse motivo, ao utilizar o Esperanto, a divulga??o da posi??o pol?tica, religiosa e cultural de um povo n?o passa pelo ?processo seletivo da corrente de informa??o a que a tradu??o em uma l?ngua natural conduziria?, explica Passini. Justamente por ter uma gram?tica f?cil e regular, um vocabul?rio internacional e ser acess?vel a qualquer pessoa, o Esperanto ? uma alternativa vi?vel para a comunica??o mundial, tendo sido reconhecido pela Unesco em duas resolu?es. |