-Bancos voltam nesta sexta
Para os bancos privados, a greve acabou! Ag?ncias privadas voltam a funcionar, mesmo descontentes com a proposta da Fenabran. BB e Caixa continuam com a greve
Rep?rter
11/10/2006
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Parece brincadeira de antes e depois. Mas n?o ?. Dona Vilma (foto acima), faxineira do Unibanco da Avenida Rio Branco de Juiz de Fora, disse que teve um trabalh?o para conseguir remover todos os cartazes de greve que foram colados no vidro externo da institui??o.
Os bancos privados de Juiz de Fora que estavam paralisados voltaram a funcionar nesta quarta-feira, dia 11 de outubro. Apesar de n?o aceitarem a ?ltima proposta da Fenabran, n?o tiveram como escapar do reajuste de 3,5%.
Segundo Carlos Alberto Nunes (foto abaixo), presidente do Sindicato de Juiz de Fora, os bancos privados do estado do Rio de Janeiro e de S?o Paulo decidiram na noite de ontem (ter?a-feira) que voltam ?s atividades e que, por esse motivo, fica invi?vel para os bancos privados locais manterem o movimento, sem o apoio dos dois estados com maior poder de decis?o no pa?s.
No entanto, para que essa decis?o seja acertada legalmente, uma assembl?ia
foi marcada para a noite desta quarta-feira, dia 11 de outubro, para
vota??o. Mas apesar de falta de certeza, Nunes j?
afirmou: "vamos ter que aceitar sim. N?o faz sentido continuar sem ons
grandes estados"
.
Esta ? a segunda vez que a Fenabran apresenta proposta de reajuste para os banc?rios; e tamb?m a segunda vez que, pelo menos pelo Sindicato de Juiz de Fora, ela ? negada.
A nova proposta apresenta reposi??o de 3,5%, sendo 2,85% dela destinada ? reposi??o da infla??o e 0,63% representando o aumento real. Junto com a reposi??o salarial, h? tamb?m mudan?as na participa??o nos lucros e resultados (PLR) que poder? ser de 80% do sal?rio, mais parcela fixa de R$ 828.
Conforme informou o presidente do Sindicato de Juiz de Fora, a categoria considerou 0,63% um aumento baixo e que n?o atende as necessidades da categoria. Ele informou que as novas iniciativas com rela??o ? PLR s?o positivas, mas que o aumento real ? muito baixo.
"O aumento real poderia ser muito maior. A gente sabe a quantidade de lucros
que os bancos obt?m todos os anos, n?o d? pra imaginar que eles oferecem
para gente n?meros que est?o abaixo de um"
, afirmou.
Os banc?rios reivindicam reposi??o da infla??o do per?do de setembro de 2005 ? agosto de 2006, aumento real de 7,5%, amplia??o da participa??o nos lucros da empresa, isonomia para os afastados, amplia??o do hor?rio de atendimento banc?rio ao p?blico e seguran?a para os clientes e funcion?rios.
Situa??o nacional
Os funcion?rios dos bancos privados do Rio de Janeiro, de S?o Paulo, Rio Grande Norte e Alagoas tamb?m decidiram acabar com a greve. J? os da Caixa Federal e do Banco do Brasil continuam parados.
Os trabalhadores de Belo Horizonte, Bras?lia, Par?, Piau?, Roraima, Salvador e regi?o, Para?ba, Sergipe, Pernambuco, Maranh?o, Campo Grande, Amap?, Florian?polis e Esp?rito Santo rejeitaram as propostas e continuam em greve por tempo indeterminado.
Em Porto Alegre, a proposta foi rejeitada no Banco do Brasil e na Caixa Econ?mica Federal e a assembl?ia dos bancos privados foi adiada para quarta-feira, durante o dia.