Greve da Pol?cia Civil

"Apag?o": Pol?cia Civil p?ra na quinta S? plant?o funciona, ainda assim atendendo flagrantes, com 30% do efetivo. PM e Bombeiros n?o v?o aderir ao apag?o

A Pol?cia Civil que completa nesta nesta ter?a-feira, dia 08 de maio, uma semana de paralisa?es, amea?a um novo movimento para a pr?xima quinta-feira, dia 10, que pode parar todas as atividades em Juiz de Fora praticamente por completo.

A ?nica exce??o seria o plant?o da Pol?cia Civil, que deve trabalhar com 30% do pessoal e atender os flagrantes. Desde o in?cio do movimento, Juiz de Fora ganhou a ades?o de 90% dos efetivos, m?dia superior at? mesmo do estado, que trabalha com o percentual de 80%.

O "Apag?o da Seguran?a P?blica" est? previsto para as pol?cias da capital e do interior de Minas Gerais e segundo o representante regional do Sindicato de Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol) da Zona da Mata, delegado Marcelo Armstrong (no v?deo acima), s? n?o vai acontecer caso o governador do estado, A?cio Neves, cumpra suas promessas de campanha.

Segundo Armstrong, n?o s? o movimento dessa quinta como a pr?pria paralisa??o deve acabar quando "os profissionais forem valorizados e n?o mais tratados sem dignidades pelo governo".

Isso porque, de acordo com informa?es do delegado, o estado de Minas ? hoje o 26? em remunera??o de todo o pa?s, quando a promessa de A?cio era de que eles fossem os 3? mais bem pagos da federa??o. A categoria pede por reajuste de 19,66% e melhores condi?es de trabalho.

O Gabinete Integrado das Entidades de Classe das For?as de Seguran?a de Minas Gerais (Giforseg/MG) tamb?m est? convocando os policias militares e os bombeiros para a paralisa??o do pr?ximo dia 10.

Fato, no entanto, que n?o deve acontecer, segundo o diretor regional da Associa??o dos Pra?as Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) de JF, Devanir Pereira da Silva.

Isso porque, no estatuto da PM, essa possibilidade de paralisa??o ? proibida. O que n?o impede no entanto, que as atividades estejam comprometidas. "N?o podemos parar. Vamos estar nas ruas, mas ao mesmo tempo fica dif?cil pensar em pris?es. O que vamos fazer com os presos na delegacia? S? o flagrante que vai funcionar, ainda assim, com 30%", analisa.