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Policiais Civis em greve ainda esperam reunião com Governo
Quarta-feira, 11 de julho de 2007, atualizada ?s 16h52
Policiais Civis em greve ainda esperam reuni?o com Governo
*Guilherme Ar?as
Colabora??o
Colabora??o
Os policiais civis, em greve h? 71 dias, ainda esperam uma reuni?o com o secret?rio de Governo do Estado, Danilo de Castro. No encontro, os policiais pretendem tratar dos problemas que a Pol?cia Civil encontra, como falta de profissionais, baixos sal?rios, falta de reconhecimento da profiss?o e m?s condi?es de trabalho.
Na segunda, dia 09 de julho, o Sindicato de Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol) da Zona da Mata j? havia anunciado que se a reuni?o n?o fosse marcada at? esta quarta, 11 de julho, o movimento prometia radicalizar as manifesta?es.
Segundo o representante regional do Sindpol da Zona da Mata, delegado Marcelo Armstrong, este prazo, agora, foi estendido at? a pr?xima sexta-feira, 13 de julho, em espera ? resposta do Governo de Minas para o agendamento do encontro que vai definir as negocia?es.
"Se n?o conseguirmos a reuni?o, vamos realizar v?rios atos p?blicos nas ruas e at? queimar um caix?o representando o governo"
, assegura Marcelo.
No dia 18 de julho est? marcada uma assembl?ia em Belo Horizonte, onde se re?nem as 15 unidades regionais que est?o em greve em todo o Estado.
Falta de policiais
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Juiz de Fora enviou um of?cio ao Gabinete do Governador, denunciando a falta de policiais civis para a investiga??o de crimes. Na resposta ? OAB, a Secretaria Geral da Governadoria informou que o assunto foi encaminhado para a Secretaria de Estado da Defesa Social.
Para o representante regional do Sindpol da Zona da Mata, Marcelo Armstrong, ? preciso agilizar a nomea??o dos cerca de 550 ex-aspirantes da Academia da Pol?cia Civil que participaram do ?ltimo curso de forma??o policial. Segundo Marcelo, s? com a contrata??o de novo pessoal, a Pol?cia Civil vai dar conta de toda a demanda de investiga?es, que se encontram praticamente paradas durante a greve. Mais de cinco mil inqu?ritos continuam parados, aguardando as investiga?es.
*Guilherme Ar?as ? estudante de Jornalismo na UFJF