Serviço de socorro na zona norte
Questionamento sobre efici?ncia no servi?o p?blico Moradores da Zona Norte pedem melhorias no sistema de atendimento ? popula??o, por parte do Samu, PM, Resgate e Corpo de Bombeiros
Rep?rter
10/01/2008
Em arquivo:
Os moradores da Zona Norte se reuniram na tarde desta quinta-feira, 10 de janeiro, para cobrar das autoridades do sistema de seguran?a um atendimento de melhor qualidade.
Eles reclamam que o atendimento policial, do Samu e do Corpo de Bombeiros est? deixando a desejar, na regi?o, principalmente quando se trata de casos envolvendo pacientes com doen?as mentais.
"Queremos discutir a respeito das reclama?es dos moradores daquela regi?o que n?o tem tido atendimento adequado. Quando pedimos socorro para doentes mentais, o Samu joga para os Bombeiros que jogam para a pol?cia e nenhum deles informa quem pode lev?-los ao hospital"
, diz o vereador Carlos C?sar Bonif?cio.
"Ele aparentava ter o Mal de Alzeimer, mas
n?o sei afirmar se era isso mesmo"
. F?bio ligou para todos os servi?os de atendimento da cidade.
"Primeiro, liguei para a Amac, mas n?o obtive resposta.
Depois liguei para o Samu, quando disse que o senhor aparentava ter problema mental
e, antes de me perguntar sobre o que o senhor estava sentindo, a atendente me disse que n?o era com eles. Ent?o, continuei ligando para o resgate, bombeiros e para o 190"
. At? que, cerca de cinco horas depois, F?bio conseguiu o atendimento para o senhor.
"Consegui na Pol?cia Militar, que nem ? atendimento m?dico.
Em todas as liga?es eu expliquei a quest?o do estatuto do idoso e nem assim
o socorro chegou"
, completa.
"Eles perguntam muitas coisas antes de enviar uma unidade. At? acho que
deve perguntar, mas eles querem saber coisas que quem ? leigo em servi?o m?dico-hospitalar
n?o sabe explicar o que a outra pessoa est? sentindo. A? demora tanto, que o paciente acaba morrendo por falta de atendimento"
.
Paulo tamb?m d? uma sugest?o. "Deveria haver um registro no computador do Samu com o nome de quem j? foi atendido e o tipo de doen?a que ele tem. Assim, evitaria as mesmas
perguntas toda vez e o atendimento seria mais r?pido, porque a atendente j? encaminharia uma unidade"
No centro
Gabriela Gon?alves (foto abaixo), moradora de uma rua do centro, diz que n?o est? se sentindo segura em Juiz de Fora.
Segundo ela, na manh? desta quarta-feira, 09 de janeiro, um homem suspeito tocou a campainha da sua casa por volta de 8h. "Eu e meu marido est?vamos deitados ainda e ele levantou para olhar.
Quando se aproximou da porta, ouviu os passos de uma pessoa indo embora. Ele abriu e perguntou o que
queria. O homem disse que era do g?s e foi embora"
.
"Quando o caminh?o de g?s chega, eles buzinam e gritam, o que n?o aconteceu.
E o homem n?o estava usando o uniforme que eles sempre usam. Ent?o, duas horas depois, quando cheguei
ao trabalho, onde tenho telefone, resolvi ligar para o 190. A atendente me disse que se acontecesse novamente era para eu ligar e n?o quis nem pegar a descri??o do homem"
, afirma
ela.
Segundo Gabriela, ela questionou ? atendente sobre a campanha de preven??o de assaltos,
quando a popula??o denuncia os suspeitos ? PM. "Quando disse isso, a atendente perguntou por que eu demorei tanto tempo para ligar. Fiquei nervosa e tive a sensa??o de
que n?o podia nem contar com a pol?cia mais. Ser? que adiantaria eu ligar para a pol?cia depois que o assaltante levasse tudo o que tenho em casa? Eles iam conseguir recuperar tudo?"
,
questiona.
O Centro de Opera?es Policiais Militares (Copom) informou que, no caso de Gabriela, o fato de
a ocorr?ncia n?o ter sido registrada pelo 190 ? correto. "Ela deveria ter ligado na hora. A?, ?amos avaliar se era necess?rio, ou n?o, mandar uma viatura ao local. Mas como isso
n?o aconteceu, e tamb?m n?o tinha informa??o para registrar a ocorr?ncia, a atendente
agiu certo. Se voltar a acontecer, ela deve ligar na hora"
, afirma o sargento
Val?ria, do Copom.