Aeroporto Regional da Zona da Mata

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Aeroporto de Goian? pode ter v?os comerciais em breve Empresas negociam com estado in?cio de opera?es de v?os comerciais no Aeroporto Regional. Expectativa ? de grandes investimentos na Zona da Mata



Thiago Werneck
Rep?rter
19/12/2007

O in?cio de v?os comerciais no Aeroporto Regional da Zona da Mata ? aguardado com ansiedade pelas cidades que ficam no em torno da obra. Por enquanto, o funcionamento acontece apenas durante o dia e para v?os particulares. Para iniciar as atividades com transporte de cargas, a Secret?ria de Desenvolvimento de Minas Gerais j? conversa com empres?rios que t?m a inten??o de explorar o servi?o aeroportu?rio da Zona da Mata.

A dificuldade est? em alguns problemas de estrutura do aeroporto. O primeiro deles deve come?ar a ser solucionado ainda este ano, com obras avaliadas em R$ 2 milh?es para recupera??o do aeroporto e que devem deix?-lo apto para receber v?os noturnos.

Mas como o principal objetivo s?o transportes de cargas pesadas, a via de acesso do aeroporto para BR-040 ainda ? um obst?culo. Hoje, para se chegar ao aeroporto ? preciso entrar em Juiz de Fora em um acesso a MG-353 no bairro Grama.

Essa rodovia estadual ? de m?o dupla e estreita para transporte de cargas pesadas. Por isso a constru??o de uma nova via de acesso j? est? prevista no or?amento do estado, no valor de R$ 80 milh?es. Mas, de acordo com assessoria de comunica??o da Secretaria de Transportes e Obras P?blicas, n?o h? previs?o de data para conclus?o da licita??o dos projetos para construir da rodovia.

Ainda segundo a assessoria, o governo reconhece a import?ncia da via, mas o processo de licita??o tem que ser respeitado e por isso n?o h? prazo certo para in?cio das obras.

Segundo o Diretor de Ind?stria, Com?rcio e Meio Ambiente da prefeitura de Goian?, Wesley Daniel Silva, a nova rodovia daria acesso a 040, nas proximidades da Represa Jo?o Penido e Clube N?utico, at? chegar na MG-353, em Coronel Pacheco. "N?s do munic?pio s? podemos esperar que isso aconte?a r?pido, porque vai ser excelente para nosso crescimento", ressalta.

A expectativa de mudan?as e crescimento na regi?o s?o tamb?m aguardadas pelo prefeito de Rio Novo, Marco Aur?lio. "A Zona da Mata est? em um marasmo econ?mico. Essa ? a ?nica forma de atrair grandes empresas para nossa cidade e beneficiar toda regi?o", acredita.

Segundo o prefeito, as conversas com v?rias empresas j? come?aram, embora n?o haja nada formalizado. "Sei que o governo do estado est? tentando fechar uma conex?o direta com a Zona Franca de Manaus, pelo menos uma vez por semana. J? existe essa negocia??o com o governo do Amazonas", diz.

A assessoria de comunica??o da Secretaria de Desenvolvimento Econ?mico admite as conversas, mas prefere n?o revelar nomes. Reuni?es est?o sendo feitas para atrair empres?rios, mas ainda n?o h? nada de concreto assinado. Segundo a assessoria, o objetivo do governo ? levar v?os comerciais para regi?o o mais r?pido poss?vel.

O prefeito Marco Aur?lio afirma que empresas j? fizeram sondagens em Rio Novo, j? prevendo utilizar o aeroporto para transporte. "O munic?pio s? pode baixar tributa??o do ISS e isto estamos dispostos a fazer. A expectativa de toda regi?o ? muito grande. Ser? a reden??o e salva??o de nossa cidade", acredita.

Rela??o com Aeroporto da Serrinha

Com a estrutura??o do Aeroporto Regional da Zona da Mata, o fim dos v?os comerciais no Aeroporto da Serrinha chegou a ser cogitado, mas j? foi descartado pela Anac.

A informa??o de que uma richa entre governo municipal e estadual impede os v?os comerciais ? descartada por representantes das cidades da regi?o. "Isso n?o existe. A pista de Goian? ? para receber grandes boeings e avi?o com passageiros pode atrapalhar esse fluxo. Al?m do qu?, eles ficam mais distantes de Juiz de Fora e isso n?o ? bom para quem pagou a passagem", diz Wesley.

"Se em Juiz de Fora a demanda por passagens ? pequena aqui seria maior ainda. S?o duas vis?es diferentes e um aeroporto independe do outro. O funcionamento do Aeroporto Regional da Zona da Mata ? bom n?o s? para as cidades vizinhas, mas para toda regi?o. Nenhuma cidade ser? prejudicada", avalia Wesley.