Funcionalismo público e Prefeitura iniciam negociação salarial

Quarta-feira, 15 de abril de 2009, atualizada ?s 12h19

Funcionalismo p?blico e Prefeitura iniciam negocia??o salarial

Os sindicatos que representam o funcionalismo p?blico municipal t?m encontro marcado com o secret?rio de Administra??o e Recursos Humanos da Prefeitura, V?tor Valverde, na manh? desta quinta-feira, dia 16 de abril. O objetivo ? iniciar a negocia??o da pauta de reivindica?es apresentada pelo Sindicato dos Servidores P?blicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu), Sindicato dos Professores, Sindicato dos M?dicos e Sindicato dos Engenheiros.

A expectativa, segundo o presidente do Sinserpu, Cosme Nogueira, ? de que a conversa seja dif?cil. "A negocia??o salarial ? sempre complicada, pois re?ne duas for?as opostas. Agora ? praxe, entre os prefeitos, alegar dificuldades por causa da crise econ?mica. Mas o funcionalismo municipal j? est? em crise h? muito tempo e sofre sucessivas perdas salariais."

Cosme afirma que existem trabalhadores municipais cujo sal?rio ? inferior aos R$ 465 determinados pelo governo como sal?rio m?nimo. "Muitos precisam de complementar a renda para chegar ao valor do m?nimo."

O presidente da Associa??o dos Agentes de Tr?nsito de Juiz de Fora, ?lcio Menini, tamb?m teme que a crise financeira seja utilizada na argumenta??o do executivo municipal. "N?s sabemos que a Prefeitura est? passando por um momento dif?cil, mas o servidor p?blico n?o pode pagar por isso", declara.

Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Administra??o e Recursos Humanos (SARH) informou que a reuni?o desta quarta-feira ter? a finalidade de avaliar as condi?es de cada categoria e representa uma conversa inicial entre a Prefeitura e os sindicatos. Ainda de acordo com a assessoria, a apresenta??o de uma contraproposta n?o vai acontecer neste primeiro momento.

Melhores condi?es

Entre os 19 itens da pauta de negocia?es, Cosme destaca uma reposi??o de R$ 150 para todos os servidores da base do Sinserpu e reajuste salarial de 12%. A categoria quer aumento do t?quete-alimenta??o de R$ 50 para R$ 90, al?m da redu??o da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. "Estamos em busca de melhores condi?es para o servidor, ? uma luta necess?ria", justifica.

Os trabalhadores tamb?m pedem a garantia de manuten??o do plano de sa?de e altera?es no plano de cargos, carreiras e vencimentos dos servidores da administra??o direta, autarquias e funda?es p?blicas municipais.

* Patr?cia Rossini ? estudante de Comunica??o Social da UFJF

Os textos s?o revisados por Madalena Fernandes