Empresa responsável pelo Restaurante Popular está definida

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Terça-feira, 27 de abril de 2010, atualizada às 17h

Empresa responsável pelo Restaurante Popular está definida

Daniele Gruppi
Subeditora

A empresa que ficará responsável pelas obras do Restaurante Popular de Juiz de Fora foi definida nesta terça-feira, dia 27 de abril. A Margem Construções e Comércio Ltda, de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte, venceu a licitação com a proposta no valor de R$ 1.704.939. Ao todo, participaram do certame seis empresas, sendo que três foram consideradas inabilitadas por problemas com documentação.

A licitação foi realizada na modalidade de concorrência pública, tipo menor preço. O orçamento estimado em edital para a execução completa das obras foi de R$ 2.009.959,60. O contrato terá vigência de oito meses, a contar da primeira Ordem de Serviço, observados os prazos de paralisação e os transcorridos entre uma Ordem de Serviço e outra, podendo sofrer prorrogação.

Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (SPDE), André Zucchi, a previsão é de que as obras comecem em meados de maio. O projeto do empreendimento terá dois pavimentos. No primeiro piso ficarão as áreas para recepção dos alimentos, limpeza, preparo e distribuição, além do refeitório. A parte administrativa e de apoio ficará localizada no segundo andar. Na parte administrativa, toda de vidro, ficará a nutricionista do restaurante, que terá uma visão ampla de todos os processos de produção das refeições. O refeitório terá capacidade para 320 lugares. A meta é servir entre 2,5 mil e 3 mil refeições por dia.

Plano de gestão

Entre julho e setembro, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) deverá apresentar o plano de gestão, que envolve a operação e a política de preços do Restaurante Popular. "Estamos visitando vários restaurantes e analisando os modelos de gestão."

Após a definição do modelo, Zucchi afirma que levará o plano para ser debatido com a comunidade. "Vamos coletar sugestões. Isso deverá ocorrer em agosto." A presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea), Bettina Koyro, destaca que o órgão elabora propostas para serem negociadas com o Executivo. 

Para ela, uma das questões que pode causar polêmica é quanto ao preço das refeições. "Inicialmente, a Prefeitura sinalizou para a possibilidade de preços diferenciados. Entretanto, o Comsea defende que todos devem ter os mesmos direitos. Já os programas de combate à fome sugerem que, primeiro, devem ser alimentados os que têm mais fome. Mas é preciso considerar a dificuldade de se definir quem está passando por mais necessidade."

 

Os textos são revisados por Madalena Fernandes