Começa a contar hoje o prazo de entrega do Restaurante Popular

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Quarta-feira, 16 de junho de 2010, atualizada às 17h02

Começa a contar o prazo de entrega do Restaurante Popular

Carolina Gomes
Repórter

A ordem de serviço para início das obras do Restaurante Popular, que será construído em um terreno localizado na parte baixa da rua Halfeld, foi assinada nesta quarta-feira, dia 16 de junho. A empresa responsável já pode dar início as obras, cujo prazo para entrega é de oito meses, conforme as condições da licitação.

O prédio do Restaurante Popular terá dois pavimentos. No primeiro piso ficarão as áreas para recepção dos alimentos, limpeza, preparo e distribuição, além do refeitório. A parte administrativa e de apoio ficará localizada no segundo andar. Na parte administrativa, toda de vidro, ficará a nutricionista do restaurante, que terá uma visão ampla de todos os processos de produção das refeições. O refeitório terá capacidade para 320 lugares. A meta é servir entre 2,5 mil e 3 mil refeições por dia.

A presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea), Bettina Koyro, informou que está esperando essa liberação desde abril, quando a empresa Margem Construções e Comércio Ltda venceu a licitação. Segundo ela, o Comsea vai acompanhar de perto o cronograma para que a obra seja entregue no prazo e o restaurante possa estar em funcionamento dentro de um ano.

Bettina informou ainda que, em reunião com o prefeito Custódio Mattos, no último dia 6 de junho, o Comsea propôs que fosse criado um grupo de representantes da comunidade para dar sugestões sobre a gestão do restaurante, porém, não houve abertura para que isso acontecesse. "Vamos aguardar a resposta da Prefeitura, pois temos várias outras sugestões para dar."

Favorecidos

De acordo com Bettina, a gestão do Restaurante Popular deve favorecer realmente as classes mais pobres. Além disso, há a sugestão de dar preferência aos produtores locais, estimulando o plantio de alimentos orgânicos e ajudando no crescimento da produção dos agricultores da cidade e região.

"Nosso receio é de que a Prefeitura não possua funcionários para remanejar para o restaurante e acabe terceirizando o serviço", diz Bettina. Caso venha ocorrer essa terceirização, a presidente do conselho espera que ONGs ou cooperativas assumam.