Cavalos soltos provocam insegurança em moradores do Po?o Rico
Cavalos soltos provocam insegurança em moradores do Poço Rico
Repórter
Moradores da rua Viscondessa de Carvalho, no bairro Poço Rico, nas proximidades do Cemitério Municipal, têm passado por um problema constante e que pode trazer graves consequências. Segundo relatos de moradores e pessoas que usam a via com frequência, cavalos ficam soltos, trazendo insegurança, já que podem atacar ou mesmo causar um acidente de trânsito.
De acordo com a assessora de comunicação Denise Varela, o problema permanece por mais de oito meses e diversas ligações foram feitas ao Demlurb, órgão responsável pela remoção de animais sem dono, mas não houve nenhuma solução. "Temo pelo risco de acidentes. Nunca vi fiscalização no local. Após as 18h, uns seis ou sete cavalos ficam pastando no lugar", relata.
Denise enfatiza que o trânsito naquela área é intenso, já que o acesso é novo e liga os bairros Granbery e Bom Pastor. Ela diz que em uma das ligações recebeu a informação de que a apreensão dos animais não poderia ser feita, pois o caminhão estava quebrado e sem previsão de conserto. "Devem estar esperando algum acidente para tomar providência."
A moradora Marta Rodrigues, que mora há 25 anos no local, afirma que todos os dias os cavalos ficam soltos. "Mais ou menos cinco cavalos por dia. Isso já acontece há bastante tempo. Eles ficam pastando perto da rua e podem provocar um acidente." A estudante Letícia dos Santos também acredita que um acidente pode ocorrer, caso os animais permaneçam soltos. "Vejo uns três cavalos que por volta das 23h ficam dando a volta no cemitério. É perigoso porque aqui na rua sobe carros toda hora", explica.
Providências
Segundo a assessoria de comunicação do Demlurb, o problema já é conhecido e o local está na rota do caminhão que faz a coleta dos animais. O encarregado do setor de apreensão de animais do órgão, João Silmar Viana, revelou que o caminhão esteve quebrado por um período, mas já está em operação. Ele disse não ter recebido reclamações recentemente, mas que irá enviar o veículo para a fiscalização na manhã desta sexta-feira, 3 de setembro.
Viana explica que a demanda do setor acompanha os pedidos da população, existem alguns lugares, porém, em que é necessário um patrulhamento mais efetivo, como os bairros de Grama, São Geraldo, Previdenciários, Recanto dos Lagos e Linhares (ver mapas). "Nessa época de seca, os animais fogem com mais facilidade. As queimadas espantam os cavalos, que buscam comida em outros lugares e acabam indo para as rodovias e beiras de rios", explica Vieira.
Quando um animal de grande porte é apreendido o dono deve pagar uma multa de R$ 67,29 para retirá-lo do depósito, além da taxa de R$ 3,46 por dia em que o animal fica preso. Após 15 dias, caso não haja sinal do dono, o animal é leiloado. A assessoria ressalta que o problema tem mais incidência nos bairros de Monte Castelo, Santa Rita e Recanto dos Lagos, onde cerca de três animais são apreendidos por dia. O telefone para denúncias é o (32) 3690-3591.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
o caminhão quebrado, e sem previsão para voltar às atividades.