PF prende cinco e apreende 14 quilos de coca?na e cinco ve?culos
PF prende cinco e apreende 14 quilos de cocaína e cinco veículos
Repórter
Cumprindo mandados de prisão, busca e apreensão, a Polícia Federal (PF) desmantelou um esquema de tráfico de drogas que atuava em Juiz de Fora e no Espírito Santo. Na noite do último sábado, 18 de setembro, cinco pessoas foram presas e 14 quilos de pasta base de cocaína, divididos em 14 tabletes, e cinco veículos foram apreendidos durante a denominada Operação Ventura. Os suspeitos estão no Ceresp e responderão por tráfico de drogas. Se condenados, eles podem pegar de cinco a 15 anos de reclusão.
A quantidade de entorpecente apreendida podia ser transformada em mais de cinquenta quilos de droga para consumo. A droga apreendida foi interceptada por volta das 22h do sábado, 18, na BR-040. A cocaína estava na boleia de um caminhão semirreboque, carregado de madeira. Um casal de Rondônia foi preso na ocasião. Mais tarde, foi feita busca em um hotel na cidade. Um homem que vive no Estado do Espírito Santo foi preso. No bairro Progresso, um juizforano foi detido, também acusado de participar do esquema.
Segundo investigação da PF, a droga vinha da Bolívia, seguindo a rota do tráfico, pelo Estado de Rondônia, por meio da cidade fronteiriça de Costa Marques. A quadrilha viajava com os entorpecentes para Goiás, depois para o Sul de Minas. A droga era então trazida para Juiz de Fora. "Parte dela era comercializada na cidade e a outra parte seguia para o Espírito Santo. A polícia aguardava a chegada dessa mercadoria na região e interceptou o caminhão. Os mandados foram solicitados pela Superintendência da PF no Espírito Santo", explica o delegado regional da PF, Cláudio Nogueira.
Além das prisões e das drogas, foram apreendidos diversos telefones celulares, cartões de crédito, um notebook, talões de cheque, um Peugeot 207 ano 2010, com placa de Juiz de Fora, um Toyota Hilux, com placa de Petrópolis, uma caminhonete Saveiro, um caminhão trator e R$ 844 em dinheiro.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken