Vias de Juiz de Fora passam por raspagem para retirada de sinalizações horizontais antigas
Vias de Juiz de Fora passam por raspagem para retirada de sinalizações horizontais antigas
Repórter
A partir desta terça-feira, 23 de março, ruas e avenidas de Juiz de Fora passam por um processo de retirada definitiva de sinalizações horizontais antigas. O trabalho vem sendo realizado em vias que tiveram sentidos de circulação alterados.
O objetivo é evitar confusões por parte dos motoristas, já que as faixas antigas podem estar visíveis no asfalto, o que, muitas vezes, causa insegurança por não indicarem o sentido correto. Anteriormente, as faixas eram cobertas por tinta preta, que, com o tempo, ia descorando, fazendo com que a sinalização antiga voltasse a aparecer.
De acordo com a secretária Operacional de Transporte e Trânsito, Roberta Ruena Vieira, a retirada da sinalização antiga ocorre por meio da fresagem rotativa sobre a antiga sinalização. "Trata-se de uma raspagem de dois milímetros da tinta sem que o asfalto seja danificado."
O contrato para execução dos trabalhos prevê que a fresagem ocorra em três mil metros quadrados de camada asfáltica. A primeira via a passar pela retirada da sinalização antiga é a avenida Brasil, onde os trabalhos devem prosseguir até a próxima semana. "Nesta primeira fase serão raspados cerca de 300 metros da Brasil."
As próximas vias a receberem os trabalhos são Olegário Maciel, Barão de Cataguases, Silva Jardim, Olímpio Reis, Luiz Perry, Visconde de Mauá e São Mateus (ver mapas). "Fazem parte do cronograma algumas ruas e avenidas que passarão pela fresagem em uma segunda etapa, pois será preciso efetuar o recapeamento asfáltico antes do processo. Este é o caso da Deusdedith Salgado, por exemplo." A previsão é de que a raspagem de todas as vias previstas no cronograma seja concluída em cinco meses.
Para o aposentado Miguel Carvalho, a fresagem vai contribuir para a segurança dos condutores. "Nunca errei o caminho devido à sinalização antiga, mas isso confunde, principalmente a quem não é da cidade." A opinião é compartilhada pelo designer Lúcio Tanini. "Nunca tive problema, mas sempre fico na dúvida."
Os textos são revisados por Madalena Fernandes