Ponto de venda de drogas é estourado no bairro Bandeirantes

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Quinta-feira, 25 de agosto de 2011, atualizada às 17h10

Ponto de venda de drogas é estourado no bairro Bandeirantes

Aline Furtado
Repórter

Depois de um mês e meio de investigações da 4ª e da 6ª delegacias de Polícia Civil (PC) de Juiz de Fora, um homem de 34 anos, responsável por um ponto de drogas que funcionava em um bar na rua Sabino Francisco de Barros, 560, bairro Bandeirantes, foi preso em flagrante, na noite da última quarta-feira, 24 de agosto.

"Alguns policiais ficaram observando o movimento no local, até que um usuário chegou e fez a encomenda da droga. O homem foi até o veículo, pegou o entorpecente e voltou ao bar, repassando ao 'cliente'. Ele vendia drogas no balcão, como se fossem mercadorias comuns", aponta a delegada da PC responsável pela operação, Sheila Oliveira.

Segundo ela, os entorpecentes não eram guardados no estabelecimento. "Ele distribuía a droga, que seria vendida a usuários da região do Bandeirantes, entre seu veículo e sua residência, no bairro Grama." Há suspeitas de que haja mais droga guardada em um pavimento localizado acima bar. "Não conseguimos acesso porque havia outras pessoas por lá, além do fato de não contarmos com mandado de busca e apreensão."

A PC chegou ao autor após denúncias a respeito do intenso tráfico de drogas no local. Há suspeita de que entre 30 e 50 papelotes de cocaína eram comercializados por dia no estabelecimento. Além da prisão em flagrante, os policiais apreenderam trinta papelotes de cocaína, um revólver calibre 32, dois celulares, munições, além do veículo usado para armazenar a droga. O autor foi conduzido à delegacia de Santa Terezinha, sendo levado, em seguida, para o Ceresp.

Entre os crimes em que o dono do bar foi enquadrado estão tráfico de drogas, posse de arma de fogo e porte de munição de uso restrito. "Como ele é primário, o tempo de detenção pode variar entre cinco e oito anos." A companheira do homem também foi levada à delegacia, tendo sido liberada por não haver provas de participação. Segundo a delegada, as investigações continuam, a fim de verificar a participação de outras pessoas.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken