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Segunda-feira, 26 de setembro de 2011, atualizada às 19h02

Moradores do bairro Caeté solicitam sistema de água potável

Jorge Júnior
Repórter

Os moradores da localidade de Caeté cobraram, em audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira, 26 de setembro, na Câmara Municipal de Juiz de Fora, melhorias para a região. De acordo com a presidente do bairro, Sebastiana Maria Silva, desde 2009, a localidade solicita água tratada.

Segundo a moradora, no mesmo ano, foi aprovada a implantação da rede de água, mas nada foi feito. Com isso, os moradores continuam tendo que tomar água de rede pluvial.

Como justificativa, o representante da Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora (Cesama), Joaquim Tarcísio Guedes Tostes, informou que apenas 110 famílias, correspondentes a 20% dos moradores, solicitaram a ligação e que há necessidade de ampliação da demanda pelo menos até 50% para instalação de nova rede de distribuição. Ainda segundo ele, a rede antiga será mantida, conforme desejo dos moradores.

"A previsão da Prefeitura é de que a implantação fosse concluída em 2010, mas até hoje nada. A maioria dos moradores querem o sistema de água potável", afirma Sebastiana, referindo-se a justificativa da Cesama. Ainda segundo a moradora, a comunidade reivindica que o sistema atual de água também seja preservado. "Queremos água para beber e para a manutenção de nossas casas e roupas", enfatiza.

Além, disso, Sebastiana conta que, na região, há outros problemas, como o asfalto. "A única rua que é asfaltada é a principal do bairro, existem mais oito que precisam do serviço." Outra carência da região é a falta de médico especializado na Uaps, além da necessidade da construção de uma área de lazer, creche e capela de corpos. "Os mortos são velados dentro da igreja, porque no cemitério não temos uma capela. Os horários de ônibus também são um problema sério, só temos transporte de hora em hora", reclama.

Segundo o proponente da reunião, Francisco Carlos Canalli (PMDB), a proposta é de que a Cesama efetue as obras o mais rápido possível. "Queremos que o direto do cidadão seja cumprido, independente do número que pessoas que queiram o sistema. É um dever do poder executivo garantir água potável a toda população."