Justiça determina aceleração na demolição de pr?dio incendiado
Justiça determina aceleração no processo de demolição de prédio atingido por incêndio
Repórter
A Justiça determinou a aceleração do processo de demolição do prédio de sete andares, onde funcionava uma loja de artigos de borrachas, que foi atingido pelo incêndio no dia 24 de outubro, na avenida Getúlio Vargas. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa na noite desta quarta-feira, dia 30 de novembro.
De acordo com a secretária de Atividades Urbanas (SAU) da Prefeitura, Sueli Reis, a justiça ordenou que a seguradora do prédio faça o depósito do valor do seguro, em juízo, na quantia de R$ 1,46 milhão, para executar as fases da demolição. O cumprimento da determinação deve ocorrer imediatamente.
- Demolição do prédio que abrigava o Castelo da Borracha demandará 60 dias
- Confira a cobertura completa do incêndio
Apesar de ainda não ter uma data prevista para os trabalhos iniciarem, Sueli afirma que, a cada dia de atraso, a partir da decisão judicial, o proprietário do local deverá pagar R$ 50 mil de multa. "Devido à demora para iniciar a demolição, foi solicitada urgência na escolha da empresa que irá fazer a demolição, por entender a grandiosidade do problema", diz. Além disso, Sueli lembra que o dono do imóvel foi notificado no dia 9 de novembro, por não ter dado uma resposta à notificação enviada pela Prefeitura, a respeito da demolição. "O comerciante está sendo multado e o valor que ele deverá pagar vai ser determinado pela junta de julgamentos fiscais."
Sobre a volta dos moradores do entorno do prédio, a secretária garantiu que tudo depende do processo de demolição. "A empresa que vai fazer o processo de demolição tem que ter muita cautela, porque a região é muito movimentada." Sueli também informou que, ao decorrer do procedimento, outras famílias podem ter que sair de suas casas. O dono de um hotel, localizado na rua Floriano Peixoto, que também foi assolado pelo incêndio, ainda não se manifestou sobre a demolição do prédio, que também será total, conforme solicitação da Defesa Civil.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken