PF procura suspeito de envolvimento com o tr?fico internacional
Suspeito de envolvimento com o tráfico internacional de drogas e contrabando de cigarros é procurado pela PF
Repórter
A Polícia Federal (PF) desencadeou a operação Brasiguai, em que investiga um empresário juiz-forano de 44 anos, suspeito de ter envolvimento com o tráfico internacional de drogas e com o contrabando de cigarros importados do Paraguai. Além disso, a PF suspeita que o juiz-forano tenha envolvimento com o jogo ilegal, por meio de caça-níqueis.
Segundo o delegado responsável pela operação, Cláudio Dornelas, na manhã desta terça-feira, 31 de janeiro, foram cumpridos mandatos de busca e apreensão na casa do suspeito no bairro Vitorino Braga, onde foram encontrados três mil maços de cigarros, além de três pássaros da fauna silvestre.
Ainda durante a ação da PF, outra casa do suspeito no bairro Bosque dos Pinheiros foi vistoriada. "Os cigarros são de duas marcas distintas do Paraguai. Durante a operação, o homem não foi encontrado em casa, mas caso ele não se entregue voluntariamente, terá sua prisão solicitada à Justiça", diz.
- Operação desmantela esquema de tráfico de drogas na Zona Sul de JF
- Polícia Civil investiga fraudes na criação de dez empresas
- Polícia Federal e Receita deflagram operação contra fraudes em licitações públicas
Tráfico de drogas
De acordo com Dornelas, a operação começou no ano passado, para combater o tráfico internacional de drogas, principalmente de cocaína. A ação é consequência da prisão de um outro juiz-forano, que aconteceu no dia 3 de dezembro do ano passado, em Foz do Iguaçu, local onde o homem foi encontrado com 16 quilos de cocaína e crack dentro do tanque de um carro. "Com a operação, conseguimos chegar ao dono da droga. Até o momento, 600 quilos de cocaína, três toneladas de maconha e R$ 12 milhões em veículos foram apreendidos, além da prisão de 14 pessoas. "A droga vinha para o Brasil da Bolívia e do Paraguai e um dos destinos era Juiz de Fora, além do Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul."
A PF vai investigar a ligação entre os dois empresários, uma vez que trabalha com a hipótese de os dois integrarem a mesma quadrilha. Segundo o delegado Humberto Brandão, a pena para o suspeito é de cinco a 15 anos de prisão, podendo ser estendida em até dois terços.
Os textos são revisados por Mariana Benicá