Médicos aprovam, em assembleia, votação para indicativo de greve
Médicos aprovam, em assembleia, votação para indicativo de greve
Em assembleia realizada na noite de terça-feira, 8 de maio, os médicos da Prefeitura aprovaram, por unanimidade, votação, no dia 15, de indicativo de greve. A categoria também decidiu, em sua totalidade, não aceitar a proposta de discutir a construção de uma nova carreira que tenha por base o fim do triênio de 10%, considerado conquista histórica dos servidores municipais.
Na manhã desta quarta-feira, 9, ocorreu nova rodada de negociação entre o Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e o secretário de Administração e Recursos Humanos, Vítor Valverde. De acordo com o presidente do Sindicato dos médicos, Gilson Salomão, as decisões da assembleia foram repassadas a Valverde. "Discutimos, principalmente, os dois entraves da negociação, que é carreira dos médicos e a questão envolvendo o piso salarial. A assembleia rejeitou a proposta para a nova carreira. Isso foi levado ao secretário, que remarcou para o próximo dia 16 nova rodada. Ainda não há definição para o cumprimento do piso salarial exigido pela categoria", expõe Salomão.
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Fazem parte da pauta de reivindicações dos médicos da Prefeitura a formação de comissões para elaborar a minuta para plano de cargos, carreira e vencimentos e verificar as condições de trabalho nos equipamentos públicos de saúde do município; implantação do piso nacional da Federação Nacional dos Médicos para carga horária de 20 horas semanais, sendo que o piso atual é de R$ 1.400; realização de concursos públicos para suprir a falta de médicos na rede municipal; o fim da terceirização e precarização do Sistema Único de Saúde, de forma a garantir que o concurso público seja a única forma de acesso ao trabalho no serviço público; e a realização de eleições para as comissões de Ética Médica e Diretorias Clínicas nas unidades de saúde que ainda não as possui.
O Portal ACESSA.com entrou em contato com a Secretaria de Administração e Recursos Humanos para obter do órgão uma avaliação da negociação com o Sindicato dos Médicos, mas até a publicação desta nota não havia obtido retorno.
Os textos são revisados por Mariana Benicá