Pol?cia apreende mais de 30 quilos de maconha com adolescente
Polícia apreende mais de 30 quilos de maconha com adolescente na rodoviária de JF
*Colaboração
Uma adolescente de 16 anos foi apreendida com mais de 30 quilos de maconha, no Terminal Rodoviário Miguel Mansur, durante a noite do último domingo, 24 de junho. A droga foi apresentada pela Polícia Civil (PC) na manhã desta segunda, 25, juntamente com meio quilo de crack, quatro aparelhos celulares e uma motocicleta.
O material estava distribuído em 31 tabletes e meio de maconha e foi encontrado dentro de duas malas de viagem, no momento em que a garota chegava em um ônibus vindo de São Paulo. Há suspeita de que a droga tenha ligação com a facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo as informações da PC, as malas seriam entregues a uma mulher de 24 anos e a um homem de 25 anos, que estavam esperando pela droga na rodoviária, em uma moto. Ambos foram presos quando receberam a encomenda. O destino da droga era conhecido por meio de etiquetas de identificação presentes em alguns tabletes. Parte dela era destinada ao bairro Jardim Glória, outra quantidade iria para o bairro Olavo Costa e o restante não tinha destino identificado. O crack foi encontrado com outro adolescente, de 15 anos, que também é considerado integrante da quadrilha.
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A ação foi realizada pelo Núcleo de Ações Operacionais da 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil e, segundo a coordenadora do órgão, delegada Sheila Oliveira, a apreensão aconteceu com base em investigações de integrantes de uma quadrilha da cidade. "Essa droga vem do Paraguai, passa por São Paulo e é repassada para as outras cidades menores. Eles usam adolescentes para fazer o transporte porque sabem que, caso haja apreensão, eles não permanecem presos por muito tempo." Ela explica, ainda, que foi encontrada a quantia de R$ 1.000 com a adolescente, usada como "mula" no tráfico. A apreensão do dinheiro teria ocorrido na última sexta-feira, dia 23, na Vila Olavo Costa. Policiais suspeitaram da jovem por ela não ser da cidade, não ter emprego e portar a quantia.
*Nathália Carvalho é estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF
Os textos são revisados por Mariana Benicá