PJF adia, mais uma vez, o inócio das atividades do Restaurante Popular
Prefeitura adia, mais uma vez, o início das atividades do Restaurante Popular
Repórter
Ainda não será desta vez que o Restaurante Popular iniciará suas atividades. Segundo a assessoria de imprensa do Executivo, houve atraso nas obras e na montagem dos equipamentos, o que impossibilitou o início das atividades em 2 de julho, previsão feita pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, André Zuchi.
Ainda de acordo com a assessoria, a nova data de inauguração do Restaurante Popular vai ser anunciada pelo prefeito Custódio Mattos, na quarta-feira, 4 de julho, em entrevista coletiva, na sede do restaurante. Na oportunidade, também será anunciado o valor do subsídio para as refeições, com o envio de mensagem à Câmara Municipal.
Na quarta-feira, 27, o vereador Flávio Cheker (PT) teve aprovado pedido de informação e de representação referentes ao processo licitatório para a escolha da empresa que vai operar no Restaurante Popular. Cheker solicitou que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investigue o certame, uma vez que uma empresa local de refeições coletivas que participou da licitação do restaurante popular – mas que foi derrotada – é suspeita de integrar esquema de fraudes em licitações no Estado.
Segundo o promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte, Eduardo Nepomuceno, a empresa entrava em certames para perder, contribuindo para que outra empresa fosse a escolhida. O pedido de informação é para saber se a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) tomará alguma atitude em relação à investigação do MPMG.
Frente de Defesa do Restaurante Popular realiza protestos
O final de semana em Juiz de Fora terá protestos promovidos pela Frente de Defesa do Restaurante Popular, que discorda do modelo de gestão adotado para o restaurante e questiona o fato de o Executivo ainda não ter divulgado o valor do subsídio que vai praticar. Outro alvo de críticas: a não obrigatoriedade da empresa vencedora da licitação em comprar produtos da agricultura familiar.
No sábado, 30, representantes da frente estarão em diferentes pontos da cidade para chamar a atenção da população. Às 8h, a manifestação será na feira livre de Benfica. Uma hora depois, o protesto será na Feira de Santa Luzia. A partir de 12h, haverá concentração na rua Halfeld, em frente ao Banco do Brasil. O domingo reserva ações na feira livre da avenida Brasil, a partir de 8h.
Os textos são revisados por Mariana Benicá