Centrais sindicais participam de greve geral nesta sexta

Por

Centrais sindicais participam de greve geral nesta sexta
Quinta-feira, 29 de agosto de 2013, atualizada às 18h

Centrais sindicais participam de greve geral nesta sexta. Rodovia deverá ser fechada em JF

Jorge Júnior
Editor

O Dia Nacional de Mobilização e Paralisação será nesta sexta-feira, 30 de agosto. Em Juiz de Fora, a manifestação está marcada para começar às 7h30, em frente à Câmara. O encontro dos manifestantes, sindicatos e movimentos sociais deve sair pelas ruas da cidade às 8h. Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) da cidade, Watoira Antônio de Oliveira, a categoria pretende fechar a BR-040.  "Ainda não podemos divulgar o horário que isso acontecerá, mas vamos votar no encontro."

Ainda segundo o sindicalista, os professores municipais, estaduais e os bancários irão cruzar os braços. "Estamos esperando confirmação do sindicato dos rodoviários, mas os metalúrgicos e as malharias vão paralisar às atividades parcialmente." Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) também irão aderir ao chamado das centrais sindicais e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

O ato, além de celebrar o 30º aniversário da CUT, ocorrido na última quarta-feira, 28, é um protesto contra o Projeto de Lei 4330/04 (PL) da terceirização. A atividade também visa reafirmar a pauta dos trabalhadores e a luta pelo fim do fator previdenciário; redução da jornada para 40 horas sem redução salarial; valorização das aposentadorias; 10% do PIB para a educação; 10% do orçamento da União para a saúde; transporte público de qualidade; reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.

De autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), o PL 4330/04 libera a terceirização - inclusive na atividade principal da empresa, seja ela privada ou pública - e acaba com a responsabilidade solidária, na qual a contratante arca com as dívidas trabalhistas não pagas pela terceirizada. "É um projeto que rasga a CLT [Consolidação das Leis Trabalhistas], por isso queremos o arquivamento", defende.

Em 28 de agosto de 1983, 5.059 delegados, representando 912 entidades, reunidos no 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, fundaram a central.