Usuários criticam o atendimento na Farm?cia Central de Juiz de Fora
Usuários criticam o atendimento na Farmácia Central de Juiz de Fora
Repórter
Inaugurada pela Prefeitura de Juiz de Fora na última semana, a Farmácia Central tem recebido a aprovação popular. Mas os usuários têm questionado a forma de atendimento e o número de pessoas na fila, resultante de um cadastro de pacientes para controlar a liberação dos medicamentos.
A profissional de estética corporal, Alecir Lourenço Bernardo, 33, achou o atendimento rápido, mas criticou a falta de um painel eletrônico que chame pelo número das senhas. "Ficar trocando toda hora de cadeira é um constrangimento. O sistema de senhas facilitaria", diz.
Alecir diz que ainda prefere o atendimento realizado na antiga farmácia do PAM Marechal. "Lá era mais rápido, não tinha tumulto. A gente só chegava e pegava a medicação. Aqui tem que ter comprovante de endereço e cartão SUS", reclama.
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Para a comerciante Maria Rita Almeida, a distância da farmácia do Centro dificulta o acesso aos moradores dos bairros. "A farmácia está melhor e tem mais espaço, mas eu moro em Benfica e acaba ficando longe para chegar até o local. Eu acho que tinham que implantar mais postos lá. Por que não tem remédios na Policlínica? Deveriam colocar medicamento no posto de saúde da Vila Esperança I. Se vier todo mundo do bairro para o Centro, vai tumultuar muito", afirma.
Atendimento com senhas deveria estar funcionando
De acordo com a chefe do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Viviane Bastos Rodrigues, o atendimento com senhas já deveria estar funcionando. "Eu descobri que o atendente não está seguindo a ordem. A proposta é o usuário aguardar no lugar e o atendente chamar, sem ficar nessa troca de cadeiras. Mas eu vou ligar para que possam resolver isso o mais rápido", propõe.
Viviane explicou a Farmácia Central é a primeira de 18 farmácias que a PJF pretende implantar até o final da administração. "A nossa previsão é de instalar uma na região norte até o fim do ano e estamos estudando, ainda, as regiões onde vamos inserir cinco farmácias no início do ano que vem", diz. Ela explica que "essa unidade é destinada apenas para pacientes da região central, centro sul e áreas descobertas pelo atendimento, além de medicamentos para saúde mental", explica.
Perfil epidemiológico
De acordo com Viviane, o cadastro será realizado apenas inicialmente. "Antigamente, a gente não usava o sistema informatizado. Ele vai servir para agendar a saída do medicamento, construir relatórios com informações referentes ao consumo efetivo e também garantirá que o medicamento esteja saindo para determinado paciente. Com essas ações, a nossa intenção é traçar um perfil epidemiológico no município baseado na dispensação dos medicamentos", diz.
Para realizar o cadastro, o paciente deve apresentar um documento de identificação com foto, o Cartão SUS e um comprovante de endereço. "Com a implantação deste cadastro também será possível evitar que o paciente pegue o medicamento na Farmácia Central e em outra unidade."