Prefeito promete novas discussções para garantir segurança aos taxistas

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Prefeito promete novas discuss?es para garantir seguran?a aos taxistas
Terça-feira, 5 de novembro de 2013, atualizada às 15h21

Prefeito promete novas discussões para garantir segurança aos taxistas de Juiz de Fora

Eduardo Maia
Repórter

Após uma reunião realizada com os representantes do  Sindicato dos Auxiliares e a Associação de Taxistas, o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), fez a promessa de aprimorar a segurança dos profissionais no início da tarde desta terça-feira, 5 de outubro. O anúncio ocorreu depois do protesto que tomou as ruas do Centro da cidade na noite da última segunda-feira, 4, por causa do assassinato do taxista Marcelo Luna Alvarenga, de 33 anos.

Bruno afirmou que está marcada uma nova reunião para a próxima quinta-feira, 7, às 14h, na Escola de Governo, com representantes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), da Polícia Militar (PM) e da Polícia Civil.

Segundo o prefeito, há dificuldades de estabelecer leis que garantam a segurança dos motoristas. "Em 2001, apresentei um projeto que permitia ao taxista recusar o passageiro se estivesse em situação de vulnerabilidade. Depois eu retirei porque existia uma indicação de inconstitucionalidade. Vamos aprofundar para ver ser há mecanismos para reeditar o projeto e fazer um estudo nesse sentido, principalmente para o taxista que trabalha no período noturno", propõe.

Ao lado do prefeito, estavam o presidente do Sindicato dos Auxiliares, Marcos Cleverson, o presidente da Associação de Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes da Cruz, o subcomandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, major Sebastião Justino e o chefe de Departamento da Guarda Municipal, major Almir Cassiano.

O risco está presente 24h

O presidente da Associação dos Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes da Cruz, expôs a situação dos taxistas e pediu ações do poder público para conter os crimes envolvendo a classe. "O risco está presente 24h. Até através do cinto de segurança, você é assaltado. E a polícia não tem como monitorar 543 táxis. Por isso que estamos pedindo que este monitoramento se faça pela Gettran [Agência de Gestão de Transportes e Trânsito], com monitores para saber onde exatamente o taxista está."

De acordo com o taxista, uma lei deve ser criada para obrigar a instalação de câmeras e aparelhos GPS de nos veículos. Questionado sobre as alegações de que o monitoramento em cada veículo atrairia custos altos para quem o financiasse, o sindicalista respondeu que "a vida do passageiro e do taxista valem mais do que qualquer equipamento", finalizou.

Novo protesto

Os taxistas planejam um novo protesto para a tarde desta terça-feira, 5. Uma nova carreata será realizada pelas ruas de Juiz de Fora, após o sepultamento do taxista assassinado na noite de ontem. O corpo será enterrado às 16h no Cemitério Parque da Saudade.