Lei que regulamenta motofretistas ainda engatinha em Juiz de Fora

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Lei que regulamenta motofretistas ainda engatinha em Juiz de Fora
Terça-feira, 25 de março de 2014, atualizada às 17h26

Lei que regulamenta motofretistas ainda engatinha em Juiz de Fora

Lucas Soares
Repórter

Há quase quatro anos, quando a resolução 350 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) foi aprovada, pouca coisa mudou para os motofretistas, em Juiz de Fora. Embora a determinação do governo exija que um curso de formação obrigatório para profissionais em transporte de passageiros (mototaxista) e em entrega de mercadorias (motofretista) que exerçam atividades remuneradas, a prática é bem diferente.

De acordo com a coordenadora de Desenvolvimento Profissional do Sest Senat em Juiz de Fora, Gisele Franco, a procura no único órgão credenciado para realização do curso é baixa. "Começamos a realizar o procedimento em julho de 2011 e, até hoje, formamos 1.637 alunos. Ultimamente, a procura tem sido pequena", comenta. A próxima turma, que vai começar nesta quarta-feira, 26 de março, conta com apenas 11 alunos inscritos, quando o máximo são 30 por sala. "Nas três turmas que fechamos esse ano, em nenhuma conseguimos os 30 alunos", lamenta Gisele. Segundo o presidente da Associação de Motoentregadores de Juiz de Fora (AME-JF), Antônio Carlos Lourenço, existem na cidade cerca de sete mil profissionais da área. Ele também lamenta a baixa adesão. "Os profissionais são orientados à realizar o curso, mas eles não fazem. A procura é muito baixa, demora a formar turmas", afirma.