Caçambeiros fazem novo protesto no Centro de Juiz de Fora

Transportadores de resíduos da construção civil realizaram um novo protesto na manhã desta segunda-feira, 17 de novembro. Eles fecharam uma faixa da avenida Rio Branco, no Centro de Juiz de Fora, reivindicando uma solução para o descarte de material proveniente de obras na cidade. Mais de 100 caminhões integraram o movimento que iniciou no Terreirão do Samba por volta das 6h.

Segundo a presidente da Associação dos Transportadores de Resíduos da Construção Civil (Astrecc), Daniela Litarini, os trabalhadores estão há quinze dias parados, desde o fechamento do bota-fora na Cidade do Sol, no dia 1º de novembro.

"O grande problema é que não temos onde descarregar o entulho. A solução oferecida pela Prefeitura, que é o aterro de Dias Tavares, nos cobra R$ 311 para descarregar apenas uma caçamba. Se cobramos hoje R$ 140 para descarregar, vamos ter que passar a cobrar, no mínimo, R$ 500 pelo serviço. Estamos tentando uma negociação e esperamos um posicionamento", afirma.

Segundo informações da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), a Prefeitura de Juiz de Fora funciona apenas como um órgão fiscalizador do destino dos resíduos sólidos no município. De acordo com a PJF, o aterro sanitário de Dias Tavares é oferecido como uma solução e que, por razões próprias dos trabalhadores, não tem sido utilizado. "Estamos trabalhando como intermediadores de empreendedores particulares. O que cabe à Prefeitura é trabalhar como fiscalizador e não como beneficiadora de um projeto. Como existe essa parceria com a ASTRECC, estamos tentando uma solução", afirma em nota.

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Os manifestantes seguiram em buzinaço pela avenida Rio Branco, contornando no trevo de Graminha e retornando pela avenida Itamar Franco, por onde seguiram até o Terreirão do Samba. Durante a tarde, eles tentarão uma nova conversa com o poder público municipal para encontrar um solução para o descarte de resíduos.