Volume de chuvas deve diminuir durante esta semana, segundo o Inmet

Apesar da expectativa de chuvas durante maior parte do mês de dezembro, a semana começa com a diminuição do volume de precipitação, pelo menos até quinta-feira, 4. Uma frente fria que atuava sobre a região de Juiz de Fora começou a perder intensidade durante o final de semana e se afasta, com previsão de dias de sol entre nuvens e até temperaturas mais altas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

De acordo com o meteorologista do 5º Distrito, Jorge Moreira, as temperaturas em Juiz de Fora devem variar nestes dias entre 16º e 27ºC. Na Zona da Mata, a mínima deverá ser de 14º, enquanto a máxima fica na casa dos 28ºC. "Há perspectiva da chegada de uma nova frente fria a partir da próxima sexta-feira, e a tendência que possa alcançar a Zona da Mata no final de semana", prevê.

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Chuvas previstas devem ser insuficientes

A partir do volume de precipitação registrado durante o mês de novembro, abaixo da média prevista para a Zona da Mata e Sul de Minas, o meteorologista explica que ainda não será nesta estação chuvosa que os danos causados pelo longo período de estiagem sejam recuperados.

"A tendência é que comecemos uma ligeira recuperação, mas que ainda não será definitiva. Isso só deve acontecer na próxima estação chuvosa, entre 2015/2016. Com essa anomalia, se esperássemos a recuperação total, teríamos um dilúvio. Seria maior do que a gratificação de recuperar os mananciais de água. Podemos esperar portanto um padrão de recuperação de 70% a 80%, a partir da próxima estação chuvosa", estima.

Mesmo assim, a perspectiva é de que haja condições favoráveis a pancadas previstas pelo menos para a primeira quinzena de dezembro. Segundo Moreira, não há previsão de estiagem para o período. "A tendência é que até o dia 17 sejam registradas passagens de sistemas meteorológicos, algumas condições favoráveis com bastante chuva. E a tendência é que fique dentro da media histórica de temperaturas."

Nestas condições, ele alerta para a incidência de deslizamentos de encostas e possíveis alagamentos no período, o que deve exigir maior atenção de pessoas que residam em áreas vulneráveis.  "É um mês tradicionalmente caracterizado por chuvas fortes e como a Zona da Mata é uma região de mar de morro, a tendência é que as primeiras chuvas torrenciais causem este tipo de consequências já que o solo estava muito seco", destaca.