Trabalhadores estaduais da educação completam 25 dias de greve com protesto
Trabalhadores estaduais da educação completam 25 dias de greve com protesto
Categoria seguiu em passeata pela avenida Rio Branco e desceu o Calçadão, protestando contra o governador Fernando Pimentel (PT)
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21/08/2015
Trabalhadores das Superintendências Regionais de Ensino (SRE) de várias localidades de Minas Gerais protestaram na tarde desta sexta-feira, 21 de agosto, contra a decisão do Governo Estadual de não atender a pauta da categoria, em greve há 25 dias. A técnica em educação Cristina Rocha, ligada ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), explica as razões da categoria. "Desde 2007 nós temos uma distorção na nossa tabela de cargos e salários e isso ficou mais evidente em 2011, quando o governo anterior equiparou os analistas com os professores de curso superior e não comparou os técnicos aos professores de ensino médio. Essa decisão acarreta para nós uma perda mensal de R$ 800 desde janeiro de 2011. Nós tentamos com o governo anterior negociar essas distorções na tabela, ele reconheceu que existiu o erro, mas sempre com a desculpa de que não tinha verba. Agora, por fim, quando o Pimentel começou a negociar com a educação, nós pedimos que ele incluísse nossa pauta nas negociações, e tivemos negado o direito de acertar nossa carreira. O governo diz que deu aumento para nós, um abono de 31% parcelado em três anos. Mas ele está errado, calculado em cima da tabela que está errada. Nós queremos a correção da nossa tabela", explica.
A categoria está em greve desde o dia 25 de julho. A princípio, a paralisação seria por tempo determinado, até o dia 18 de agosto, caso houvesse algum avanço na negociação. "Nós pedimos pelo menos uma boa negociação, que nos atendesse parcialmente. O que foi oferecido ficou muito vago. Em assembleia, no dia 13 de agosto, por unanimidade, ficou decidido a greve por tempo indeterminado", conclui Cristina.