Turismo está em baixa em comparação ao ano anterior
Turismo está em baixa em comparação ao ano anterior
Os meses de julho e agosto foram muito ruins e a expectativa é que as viagens de férias conduzam a uma reação. O destino preferido dos juiz-foranos ainda é o exterior, acompanhando a tendência nacional. O Brasil ainda está muito caro. Tem turista que já se hospedou em Roma pagando diária mais barata que no centro histórico de Ouro Preto e no balneário de Búzios.
Os destinos mais procurados ainda são os EUA (Nova York, Miami e Califórnia), Caribe e Argentina. A procura por cruzeiros caiu um pouco, talvez pelo destaque que a mídia deu aos diversos problemas enfrentados por turistas embarcados, que vão desde a má qualidade da comida até a falta de atendimento médico adequado.
Fim de ano
Governar é preciso. Com quase um ano de governo as assessorias de comunicação das administrações municipais já se preparam para uma campanha de prestação de contas à população. É necessário demonstrar que os governos não estiveram parados, mesmo que a impressão da comunidade seja o contrário. O povo tem demonstrado impaciência com os prefeitos – pelo menos nas cidades médias e grandes.
Foi realmente um ano difícil. A crise dos anos anteriores ainda está presente com o PIB enfraquecido. A reforma tributária continua engavetada, os royalties estão longe de virar realidade e a maioria dos atuais prefeitos receberam dívidas de seus antecessores - que sequer conseguiram cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O estilo centralizador de Dilma não os agrada e, de fato, a presidente ignora o ente mais fraco da federação. O pronunciamento da presidente na 'Marcha dos Prefeitos' deste ano foi marcado por tensão e vaias. Os prefeitos estão convencidos de que a ajuda financeira só foi criada por causa do medo do Palácio do Planalto em relação às manifestações nas ruas.
Voltando ao primeiro ano de governo, as pesquisas de dezembro apontarão o humor dos cidadãos. Parece que os eleitores brasileiros começam a se comportar como os americanos, que não aceitam a desculpa de seus governantes, quando estes apelam para o argumento da 'herança maldita'. Nos EUA a 'herança' recebida interessa pouco. Se o candidato entrou na disputa ele não pode, depois de eleito, alegar desconhecimento dos problemas já existentes. Ele não foi eleito para fazer análise do passado, que já foi alvo da campanha.
Os levantamentos realizados depois das manifestações de rua reforçaram a tese de que os eleitores das cidades querem soluções objetivas para problemas do seu cotidiano.