Linguiça artesanal se torna patrimônio cultural e imaterial em Juiz de Fora
A nova lei busca valorizar o item produzido pelos açougues da cidade
Na última terça-feira (2), a Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) promulgou o projeto de lei (PL) que torna Patrimônio Cultural e Imaterial da cidade a Linguiça Artesanal Fabricada em Açougues e Indústrias com registro na Prefeitura de Juiz de Fora e instituiu, ainda, o dia 15 de julho como o dia da linguiça artesanal, que passa a integrar no calendário oficial do Município.
Segundo o Legislativo, a proposta, escrita pelo vereador Cido Reis (PSB), pretende preservar a linguiça artesanal como bem constitutivo na memória cultural da cidade. Como justificativa, o parlamentar alega que “a linguiça artesanal é um produto reconhecidamente mineiro, e, assim como o queijo Serra da Canastra foi assumido como patrimônio da região, nada mais justo do que fortalecer o mercado gastronômico juiz-forano a partir de uma iniciativa que enalteça um dos seus produtos locais de maior notoriedade nacional: a linguiça artesanal”.
Valorização do setor na Zona da Mata
Cido destaca que “o texto vem para valorizar um setor que gera muita renda, muitos empregos. Então nós queremos mostrar para a Zona da Mata, mostrar para os estados brasileiros e mostrar para o mundo a qualidade desse produto maravilhoso que é a linguiça produzida aqui no município de Juiz de Fora.”