Homem morto depois das explosões no bairro Santa Terezinha pode ser enterrado sem reconhecimento. Apelo é para população de Rio Pomba, uma das origens da família
Segue sem reconhecimento o corpo de André Luiz Pacheco Ferrari, de 58 anos, que morreu durante uma sequência de explosões na sexta-feira, 06, na rua Alencar Tristão, no bairro Santa Terezinha. A Polícia Civil pediu exames mais apurados, em virtude da complexidade da análise.
O corpo foi encaminhado ao setor de antropologia do IML em Belo Horizonte para a realização de exame necroscópico mais apurado e para identificação, em virtude da complexidade da análise. Ainda segundo a polícia, familiares podem procurar o IML em Juiz de Fora para que seja colhida amostra de DNA para confronto ao dele. Aí está o problema. Uma pessoa próxima à família encontrou em contato com a nossa coluna e pediu ajuda para encontrar parentes. Segundo ele, André era filho único, ele morava com a mãe na casa. Ela morreu em setembro de 2020. A mãe dele também seria filha única e há poucas informações sobre parentes vivos da mãe.
A esperança é encontrar alguém da família do pai, que era de Rio Pomba, faleceu há pelo menos 46 anos: José Elias Ferrari. Hoje ele teria 80 anos. Se algum morador de Rio Pomba tiver pistas sobre essa família pode ligar para o IML de Juiz de Fora (3229-5891) para ser feito o DNA e assim André não seria enterrado como indigente. Ainda há também uma possível herança dos bens da família.
A Polícia Civil ainda não tem a conclusão do que originou as explosões.
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