Governo de Minas explica falta de doses para vacina contra meningite nos munícipios

Por Ricardo Ribeiro

Ricardo Ribeiro

O Governo de Minas informou que a falta de doses para vacinação de Meningite ocorre porque houve uma prorrogação do prazo definido para o encerramento da campanha e as doses disponíveis foram acabando, de acordo com a procura. O comunicado reforça que, neste momento, o mais importante é priorizar os grupos de risco e aqueles prioritários na vacinação o que, segundo a Secretaria de Estado de Saúde, vem acontecendo.

Acompanhe na íntegra, o comunicado encaminhado à nossa coluna:
“A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio do Memorando-Circular nº 29/2023/SES/SUBVS-SVE-DVAT-CEPI, ampliou de forma temporária a administração da vacina Meningocócica C no Estado de Minas Gerais para a população geral não vacinada de 16 anos ou mais de idade até 30/04/2023. É uma ampliação temporária e segue orientação do Ministério da Saúde.

O documento, divulgado amplamente para as Unidades Regionais de Saúde e municípios, ressalta que a ampliação permanecerá até o dia 30/04/2023 ou enquanto houver disponibilidade de doses nos municípios. Para fins de cobertura vacinal não é considerado o público ampliado e sim a população que na rotina tem direito à vacina (crianças de 3 e 5 meses de idade e reforço aos 12 meses).

Já o Ministério da Saúde emitiu um comunicado orientando que disponibilizará temporariamente até julho de 2023 a vacina meningocócica C (Conjugada) para as crianças a partir dos cinco anos de idade e adolescentes não vacinados até 10 anos de idade e para trabalhadores da saúde até julho de 2023.

A SES-MG informa que segue as orientações do Ministério da Saúde para se ampliar a imunização contra a meningite, considerando as baixas coberturas vacinais em crianças, além de otimizar o uso das doses da referida vacina, em virtude do baixo consumo deste imunobiológico nos últimos anos, e da existência de quantitativo de doses do mesmo.

Por fim, a SES-MG destaca que esta vacina encontra-se disponibilizada no Calendário Nacional de Vacinação no esquema primário de duas doses, aos 3 e 5 meses de vida, e uma dose de reforço, preferencialmente, aos 12 meses de idade”, fecha a nota.

Leia mais em Ricardo Ribeiro