"Boa sorte, Leo Grande", de Sophie Hyde (2022)

Por Victor Bitarello

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Após décadas de um casamento que não lhe trouxe satisfação sexual, a viúva Nancy Stokes decide contratar um profissional do sexo para lhe proporcionar algo nunca experimentado: o orgasmo.

Ao longo da trama, mesmo com esta se passando em um único cenário, observamos diversos encontros entre os dois personagens, encontros que são levados à tela de maneira absolutamente delicada, pela grata condução da diretora, Sophie Hyde.

O filme alia o talento estrondoso de Emma Thompson à graciosidade de Daryl McCormick, nos proporcionando muita emoção, ao termos a oportunidade de assistir a uma temática que pouco se aborda com tanta qualidade no cinema: o pesar subjetivo acarretado pelo processo físico, psíquico e social de envelhecimento.

Linda obra! Vale muito a pena!