Em 'Todas as Flores', Mary Sheila terá crise com marido por ereção involuntária

Por MARTHA ALVES

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Mary Sheila, 42, afirma estar vivendo vive o papel mais desafiador da sua carreira na novela "Todas as Flores" (Globoplay), que estreia na próxima segunda-feira (17). Na trama, ela interpreta a cantora Jussara Nascimento, que faz sucesso ao lado do marido Oberdan (Douglas Silva) e do filho Celinho (Leonardo Lima Carvalho) em um grupo de pagode.

"Eu acho que foi o personagem que me trouxe mais insegurança. Ela é uma cantora, já entra com o pé na porta e começa a história estourada na mídia. Você passar essa verdade, isso não é nada fácil", afirma a atriz.

Mary conta que pegou dicas para interpretar a cantora com Xande de Pilares e Mumuzinho, que fazem parte do mesmo núcleo que ela, o Gamboa. "No início, eu conversava com o Xande porque estamos na mesma situação. Eu sou uma atriz fazendo uma cantora de sucesso e ele, um cantor de sucesso fazendo sua estreia como ator em novela", diz. "Ele é o cara chifrudo da história e eu sou chifruda", acrescenta.

Ela lembra que conheceu Silva, seu marido na trama, quando ele tinha 14 anos na série "Cidade dos Homens" (Globo). "Ele era o meu irmão caçula e de repente nessa novela eu tenho oportunidade de fazer a esposa do Douglas, para mim foi um baque, mas tudo certo", diz rindo e constatando que o tempo passou e ela não viu.

Segundo a atriz, Jussara e Oberdan formam um casal extremamente apaixonado, mas que vive indo e voltando porque ela não aceita a doença dele, o priapismo, que se caracteriza por ereções involuntárias. "Ela acha que é falta de vergonha na cara mesmo."

Douglas Silva admite que é engraçado falar toda vez sobre a doença do personagem Oberdan. "Dá vontade de rir, mas é um assunto sério o priapismo. Sem dar muito spoiler, ele revela que às vezes o personagem utiliza essa doença para agir com falta de caráter."

"Que paixão é essa que ela tem por esse homem. Ela é humilhada das maneiras mais absurdas possíveis. Para perdoar isso sempre é um desafio. Eu acho que muitas mulheres irão se identificar nesse lugar", afirma Mary.