Cássia Kis critica 'mimimi' da esquerda da Globo e revela mal-estar com Paulo Betti
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A atriz Cássia Kis, 64, declaradamente eleitora de Jair Bolsonaro (PL), revelou durante uma live com Leda Nagle que tem uma rusga com o colega de atuação Paulo Betti, 70, eleitor de Lula (PT). No papo, a Sidália de "Travessia" contou sobre um papo que ambos tiveram no WhatsApp e que causou mal-estar na relação. "O Paulo Betti pelo WhatsApp falou que eu estava sendo chacota da classe artística e eu respondi que ele era a chacota do Brasil inteiro", disparou.
Procurado pela Folha de S.Paulo, Betti diz que lamenta que a atriz, com quem diz ter amizade desde os tempos do Teatro de Arena, em São Paulo, tenha comentado publicamente algo que foi falado de forma particular.
"Nunca critiquei a Cássia publicamente, pois ela tem todo o direito de acreditar no que quiser. Gosto dela. Trocávamos muitas memórias emotivas. A Cássia está preocupada, só fala no aborto, meio chato isso. Não quero discutir com ela. Apenas estamos em lados opostos, mas tenho muito carinho", afirma.
Cássia também falou com Leda a respeito de estar supostamente "ilhada" em meio a classe artística da Globo, o que ela chamou de "reduto de esquerda". Segundo a atriz, o politicamente correto que ela atrela aos eleitores petistas "enche o saco".
"Estou mais quietinha dentro da TV Globo. Muita gente andou dizendo que eu estava tentando converter alguns e não é verdade. Quem sou eu para fazer isso? Dentro da TV Globo há um reduto da esquerda. Não fico de mimimi com ninguém ali. Esse politicamente correto enche o saco. Imagina que eu seria contra a opinião do Chico Buarque, do Caetano Veloso, precisava ter a mesma opinião deles e não tenho", opinou.
DISCURSO HOMOFÓBICO E GOVERNO BOLSONARO
Na mesma live, Cássia Kis fez um discurso considerado homofóbico. No momento em que falava de fé, a atriz deu uma opinião polêmica a respeito da homossexualidade.
"Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem. Essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo", disse ela sem apresentar nenhuma prova.
"O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana. Porque até onde eu saiba homem com homem não dá filho e mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?", indagou.
Na visão de Cássia, seria importante que as pessoas "enxergassem a beleza das coisas boas que estão acontecendo" no governo Bolsonaro. "Nós deveríamos estar festejando a cada esquina e não estamos, pois coisas são acobertadas", concluiu.