Kirstie Alley, morta aos 71 anos, viveu uma paixão proibida por John Travolta

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Morta na última segunda (5), aos 71 anos, a atriz Kirstie Alley ficou conhecida pelo trabalho como protagonista do filme "Olha Quem Está Falando" e suas duas sequências, em que faz par romântico com John Travolta. Mas, na vida real, a atriz já admitiu ter vivido uma paixão proibida pelo companheiro de tela.

Ao longo dos anos, ela falou diversas sobre o que sentiu pelo ator. Disse que ele era o amor de sua vida e que só não ficou com ele no fim dos anos 1980 para não trair o marido.

Em 2018, quando participou do reality "Celebity Big Brother UK", ela afirmou que ainda o amava. E que "se não fosse casada [na época], teria me casado com ele".

Alley se casou com Parker Stevenson, com quem teve um filho e uma filha, em 1983, e ficou com ele até 1997. Ela só foi contracenar com Travolta nas filmagens de "Olha Quem Está Falando", de 1989. Já o ator se casou em 1991 com Kelly Preston, com quem teve três filhos, e eles ficaram juntos até a morte dela, em 2020.

Menos de um ano depois das declarações de Alley no reality show, Travolta afirmou à US Weekly que a atriz era sua "alma gêmea" e "melhor amiga". Também disse, comentando sobre uma possível volta aos personagens clássicos deles, que "faria qualquer coisa com Kirstie".

Travolta, aliás, foi um dos primeiros a lamentar a morte da amiga nas redes sociais. "Kirstie foi um dos relacionamentos mais especiais que já tive. Eu te amo Kirstie. Sei que nos veremos novamente", ele escreveu.

Eles ficaram amigos durante anos depois dos filmes em que contracenaram -incluindo "Olha Quem Está Falando Agora", de 1990, e "Olha Quem Está Falando Também", de 1993, além do longa de 1989-, mas nunca chegaram a ter de fato um relacionamento. Em 2004, em entrevista a Oprah Winfrey, Alley brincou que sugeriu à esposa de Travolta que eles todos morassem juntos.

"Não importa se faço sexo com John", disse. "Só quero estar perto dele. Por que não fazemos uma grande comunidade, uma grande coisa, e todos moramos lá?"

Em 2018, Alley afirmou ao podcast Dan Wootton Interview que não se envolver com Travolta foi "uma das coisas mais difíceis que já fiz, uma das decisões mais dificeis que já tomei". "Não foi uma relação sexual porque eu não iria trair meu marido", disse.

"Mas, sabe, acho que existem coisas que são bem piores que relações sexuais, do que trair alguém dessa maneira", ela seguiu. "Considero o que fiz ainda pior porque eu realmente me deixei me apaixonar por ele e continuar apaixonada por ele por muito tempo."

Alley, inclusive, continuou apaixonada por Travolta mesmo depois que ele casou, em 1991. E foi justamente a mulher do atro quem botou um ponto final na história.

"Kelly veio até mim, eles já estavam casados nessa época, e disse, 'por que você está flertando com meu marido?'", Alley afirmou. "E isso foi mais ou menos quando eu tive que tomar uma decisão e foi basicamente o fim da história."