Laudo médico de jovem que acusa Prior de estupro constatou laceração vaginal

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das três mulheres que acusa Felipe Prior de estupro deu uma entrevista ao Fantástico (Globo) e afirmou que só teve coragem de denunciar a situação após perceber que não era a única vítima. Em julho, o ex-BBB foi condenado a seis anos de prisão por estupro, resultado de uma denúncia feita em 2020.

A mulher afirmou que, na noite de 8 de agosto de 2014, pegou uma carona com o arquiteto após uma festa universitária. Mas que, no meio do caminho, ele foi para o banco de trás e a teria puxado. Mesmo após dizer que não queria, segundo ela, Prior teria prosseguido com o abuso.

Em 2020, mesmo ano em que participou do reality show, ele foi acusado de estupro e tentativa de estupro por três mulheres. Os crimes teriam acontecido entre 2014 e 2018.

Após a sentença, o participante, por meio de seus advogados, divulgou uma nota nas redes sociais em que afirma ser inocente. "A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência."

A jovem contou que foi ao hospital no mesmo dia pois estava com um sangramento contínuo na vagina. A reportagem do Fantástico afirma que teve acesso ao laudo médico, que constatou laceração de grau um compatível com fricção de pênis ou outro instrumento.

A vítima disse que soube, em 2017, de relatos de mulheres que também teriam sido abusadas pelo participante, mas só resolveu denunciar em 2020, quando soube que ele era um dos integrantes do Big Brother Brasil.