É libertador parar de ler o que escrevem sobre mim, diz Cauã Reymond

Por ANA CORA LIMA

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLAHPRESS) - Torcedor do Flamengo, Cauã Reymond tem prestado mais atenção a tudo o que envolve o futebol. Não necessariamente só dentro das quatro linhas. Pelo contrário. O galã de "Terra e Paixão" agora se concentra nos bastidores, nas negociações e nos escândalos do esporte para desenvolver uma série em que é o criador, o produtor e o ator principal.

'Mata-Mata' (é este o nome da série) é um antigo projeto de Cauã ?ela já falava sobre isso desde antes da pandemia? e até hoje o ator hesita em dar mais detalhes. "É um trabalho superinvestigativo, levei um tempo para desenvolver, mas agora está tudo certo", diz, sem entrar em maiores detalhes. A estreia, no Globoplay, está prevista para 2024.

Cauã não vai muito além do assunto que será abordado (o futebol) e, meio desconfiado vale-se de velha máxima de que "é sempre bom manter o mistério". Já sobre seu contrato com a Globo, ah, sobre isso ele fala abertamente. É longo. Com ele não tem esse papo de "por obra certa", pelo menos por enquanto. "Graças a Deus. Nos últimos anos tem sido assim: contratos longos com a casa. Sempre foi assim... Minto. Na época da 'Malhação' não era, não", lembra.

Atualmente no ar na novela "Terra e Paixão", ele vem, digamos, dando retorno à emissora. A novela, que começou com média de 26 pontos em São Paulo, subiu para 28 nas últimas semanas, com picos que superam a marca dos 30 ?cada ponto equivale 207 mil indivíduos.

O período coincide com a fase em que o ator passou a aparecer mais sem camisa e em cenas de alta voltagem erótica (até onde o horário das 21h permite) de seu personagem, Caio, com a mocinha Aline (Barbara Reis). Cauã diz que procura não acompanhar críticas e comentários nas redes, o que já fez no passado. "É libertador", afirma.

Não que fique totalmente alheio ao que falam sobre si e também sobre sua atuação. "Tenho uma equipe muito boa que acompanha tudo e, claro, que eu fico sabendo, mas não foco. Não é desvalorizar nem dar importância. Foi uma forma de me sentir mais livre e feliz".